I'm In Love With A Criminal 2.0 [L.S]

Capítulo 20 - Escape.

Bieber entrou no quarto e o olhei, ele me chamou para sentar à sua frente e assim o fiz. Junto ele trazia consigo a faca que poucas vezes usava.

— Você sabe que já está aqui tem três dias, não é? — Sua voz saiu sem emoção.

— Sim. — Suspirei já começando com meu plano B.

— Então responda de uma vez e poupe a si mesmo disso, qual a rota de Harry? — Ele perguntou a mesma coisa de sempre.

— Não sei. — Falei fechando os olhos.

— Você não está me dando escolhas. — Ele levantou e passou as mãos nos cabelos.

— Que tal eu lhe dar mais do que escolhas? — Perguntei tentando colocar toda minha sensualidade em minha voz.

— Como assim? — Ele perguntou confuso virando seu olhar para mim.

Levantei e parei a sua frente. — Vamos parar com esse rodeio todo. Você sabe que não me trouxe aqui só pela rota. — Coloquei as mãos em seu peito.

— Talvez esteja certo. — Ele sorriu malicioso.

— Sei que estou. — E então eu beijei seus lábios me jogando em cima dele.

Bieber agarrou minha cintura retornando o beijo com vontade. O nojo se apossou de mim mas preferi ignorar, isso era preciso.

Minhas mãos foram para seus ombros colando meu corpo cada vez mais ao seu. — Sr. Bieber? Seu pai está chamando, e ele quer urgência pois disse só estar de passagem. — Bieber me largou bufando.

— Você está com fome? — Perguntou acariciando meu rosto.

— Sim. — Falei ofegante, estava tudo saindo melhor que o planejado.

— Traga algo para ele comer e depois saia. Quero que lhe dê privacidade. — Ele disse me olhando, e então saiu junto com o capanga.

Logo o capanga voltou com um sanduíche e um copo de suco de uva em uma bandeja, ele deixou em cima da mesa e saiu como Bieber pediu. Era agora!

Corri até minha jaqueta e peguei o vidro com o veneno, o coloquei no suco e mexi um pouco não querendo que ficasse as vistas.

Neste momento Bieber apareceu. — Saia e leve os outros seguranças para fora da casa, quero ficar completamente a sós com Louis. — Ele disse, o capanga obedeceu. — Está comendo, querido? — Ele fechou a porta, e não trancou!

— Sim, quer um pouco? — Tomei um pouco do suco, nada em excesso, não era eu quem deveria morrer. Bieber pegou o copo e tomou todo o conteúdo, eu sorri com isso.

Ele agarrou minha cintura e me beijou com força, enquanto me beijava ele passava a mão por meu corpo. Logo ele se separou de mim respirando ofegante.

— Tudo bem? — Perguntei cauteloso.

— Não consigo... respirar. — Ele disse ofegante, eu sorri. — O que você fez? — Ele rosnou com ódio enquanto deixava seu corpo cair na cadeira.

— Nada... — Dei de ombros e peguei a faca. — ...ainda. — Sorri e caminhei até ele.

— Você vai queimar no inferno. — Ele murmurou quando o levantei o deixando frente a frente comigo.

— Nos vemos lá. — Cravei a faca em seu peito, exatamente no coração.

Quando o corpo de Bieber estava morto, o larguei na cadeira e corri até a jaqueta novamente. Injetei a agulha em meu braço não querendo correr o risco de, literalmente, provar de meu próprio veneno.

Sai do quarto com cuidado olhando para todos os lados, olhei e vi um extenso corredor. Caminhei por ele tomando cuidado para não fazer barulho, virei para meu lado esquerdo e vi a cozinha. Tinha uma porta que poderia ser a entrada de serviço ou algo assim.

Caminhei até a mesma e quando a abri vi que era a garagem. Olhei em volta e não tinha sinal de ninguém. Em cima de uma mesa, na parede, tinha um vidro que eu vi ser uma pequena portinha. O abri e tinha diversas chaves dentro, peguei qualquer uma e quando apertei o botão, um carro preto apitou.

Entrei nele e apertei um botão dentro do carro que abria a porta da garagem. Saí cantando pneu e não quis nem mesmo saber de mandar abrirem o portão, eu apenas o derrubei. Os capangas se assustaram e começaram a atirar no carro. Sorte que o mesmo era blindado.

Enquanto dirigia procurei um celular dentro do carro. Como não encontrei nenhum, acelerei para um lugar que conhecia bem, a casa de Harry.

Meia hora depois.

— Amor? Você está aqui? — Chamei caminhando pela casa, parecia estar vazia.

Pensei por um pouco, onde ele poderia estar? Me procurando, talvez?! Voltei para o carro e resolvi ir a um lugar que eu sabia que era bem possível ele estar caso não estivesse me procurando pelas ruas da cidade.

O nosso lugar.