Capítulo 17 - Kidnapping.

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A aula se seguiu secante, nem liguei em prestar atenção. A dor de cabeça só aumentava, e eu sentia como se minha cabeça fosse explodir a qualquer momento.

— Sr. Tomlinson, importasse de parar de olhar pela janela e pelo menos fingir que está prestando atenção? — Movi meu olhar para o professor.

Respirei fundo não querendo dizer algum desaforo para ele. — Desculpe, Sr. Patrick. — Falei e ele assentiu voltando a dar sua explicação.

— Você não parece bem. — Olhei para Edward.

— Coisa minha. — Falei não querendo explicar a ele.

Ele apenas assentiu e sorriu de lado. E eu agradeci aos céus por ele ser inteligente.

Durante o decorrer das aulas tentei ignorar a dor que estava em minha cabeça. Mas em certo momento senti que ela fosse me matar. — Sra. Kate? — Chamei a professora.

— Sim? Meu Deus! Você está pálido, Louis! — Ela disse, todos os olhares vieram para mim.

— Posso ir para casa? — Perguntei a ela, a mesma assentiu.

Peguei minha mochila e sai da sala sem dizer uma palavra a ninguém. Enquanto guardava os livros que havia tirado do armário vi o vidro com o veneno e a seringa e guardei no bolso da jaqueta com medo de quebrá-los. Caminhei em passos rápidos até a saída, mas meu corpo foi empurrado para dentro de uma sala de aula vazia.

Virei meu olhar e vi Harry encostado na porta. — Me diga agora o que você tem. — Ele exigiu.

— Você jura mesmo que não percebeu? — Perguntei irritado.

— Eu só preciso que me explique, amor. — Ele sorriu carinhoso e caminhou até mim.

— São coisas minhas, Harry. — Expliquei já cansado de dizer aquilo.

— Coisas suas? — Ele franziu a testa em confusão. Fiz uma leve massagem nas minhas têmporas tentando fazer a dor de cabeça passar.

— Eu estou com a porra da minha cabeça doendo. — Falei cada palavra bem devagar, e agora Harry pareceu entender.

— É só isso? Achei que fosse algo mais sério. — Ele disse e me abraçou.

Retribui o abraço me sentindo seguro em seu peito, Harry procurou minha boca com a sua e quando as mesmas se encontram nos beijamos de forma feroz.

Ele agarrou minhas coxas e me colocou em seu colo, meu corpo foi pressionado contra a porta e gemi na boca de Harry. Larguei a mochila de qualquer jeito, não me importando se algo dentro dela iria quebrar ou não.

Harry mexeu no fecho de minha calça e o parei. — Nem pense. — Reclamei.

— Mas você disse que era só dor de cabeça. — Ele disse calmamente.

E sim, eu sei que é só uma dor de cabeça, mas agora eu só queria dormir um pouco.

— Desculpe, amor. Mas vai ter que esperar. — Falei segurando seu rosto para ele parar com seus beijos.

— Quanto tempo? — Ele me tirou com cuidado de seu colo.

— Não sei, teve uma vez que ficou assim uns quatro dias. — Falei com as mãos em seu pescoço.

— Tudo isso?! — Ele disse exasperado, e aquilo me irritou profundamente.

— Então procure outra pessoa. — Peguei minha mochila e saí batendo a porta com força.

Caminhei para a saída e nem liguei em pegar a moto, precisava andar um pouco mesmo. Mas o universo não estava do meu lado, eu percebi isso quando começou a chover.

Um carro parou ao meu lado e o vidro abaixou, olhei e vi Edward. — Entre. — Ele pediu, eu assenti entrando no carro. — Ia acabar ficando doente. — Ele falou e então começou a dirigir.

Sorri fraco para ele e encostei a cabeça na janela. Depois de uns dez minutos, percebi que não estávamos no caminho da minha casa com Harry, não estávamos em nenhum caminho conhecido por mim.

— Onde está me levando? — Perguntei para Edward.

De abrupto senti minha cabeça bater contra o vidro e minha consciência foi se perdendo as poucos, mas ainda escutei Edward dizer:

— Ao inferno.

I'm In Love With A Criminal 2.0 [L.S]Where stories live. Discover now