13ºCapitulo

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Céus eu estou tão leve, a mão dele nas minhas costas e mesmo que eu não tenha sono eu gosto de apreciar o toque, eu tenho tido o suficiente de estar sozinha, por isso alguma espécie de contacto faz-me ficar feliz. Eu nunca me considerei carente, mas eu sou algo diferente perto dele, ele faz os mais pequenos aspetos ganharem voracidade e ampliarem, todos os meus sentimentos perto dele aumentam.

Gostava de poder ficar com ele aqui e assim para a eternidade, ver o tempo passar por nós mas continuar aqui, nos braços dele.

Olho de novo para o relógio e vejo que são quase duas da tarde, nós conversamos por horas e foi otimo. Mas falta meia hora para o meu trabalho, e eu preciso mesmo de sair.

Viro-me para ele e vejo-o da forma mais adorável de sempre. Ele está a dormir, as suas pestanas descansam no topo das suas bochechas, escuras contra a pele clara. Os lábios em forma de coração entre abertos, uma leve respiração a, deixa-los. Eu não resisto e passo a ponta dos dedos pelo seu cabelo que descansa em toda a almofada, como uma coroa castanha a emoldurar o seu lindo rosto.

Como pode este rapaz sereno, ser o mesmo que apareceu á horas, com a roupa suja em sangue, lágrimas e gritos nele.

Levanto-me devagar e caminho até ao meu duche, levo toda a minha roupa comigo para me vestir na casa de banho.

Enquanto tomo banho, memorias da ultima semana invadem-me a mente, e eu não posso sequer acreditar no que se passou nas ultimas horas, o sorriso é idiota e recusa-se a deixar a minha cara, mas eu adoro a maneira como as borboletas voltaram, transformando-se de lagartas feias que corroeram as minhas entranhas por semanas a borboletas que espalham felicidade.

Quando acabo o meu duche, visto-me apressadamente e calço as minhas botas pretas. Salto da casa de banho e seco o melhor que posso o meu cabelo com a toalha, eu ganho caracóis quando eu o deixo secar ao natural, isso é fixe.

Arranjo as coisas na minha mala e caminho de novo até ao quarto, para ver o meu menino a dormir tranquilo, no seu sono profundo. Eu baixo-me e deixo um beijo leve nos seus lábios de cereja.

Viro-me para sair com um sorriso na minha cara, eu nunca estive tão feliz por ver o Harry nu, emaranhado em lençóis brancos, com o cabelo despenteado sobre a almofada.

O caminho para o café, e curto e quando passo pelo portão e vejo o homem que é provavelmente o homem que o Harry mandou para me vigiar, não êxito numa pequena graçola. Céus o meu humor está otimo hoje.

-bom dia Tim! Oh acho que o Harry quer ter uma conversinha consigo.- riu-me e atravesso a passadeira, sem antes ver o seu olhar horrorizado. Está o pior segurança na história dos seguranças.

Quando entro no café o sino bate com a minha chegada e eu rodopio até ao meu avental, poisando as minhas coisas no bengaleiro na sala dos funcionários. Os azulejos brancos e vermelhos nunca me pareceram tão encantadores.

Canto alguma musica desconhecida da rádio enquanto digo olá ao meu chefe.

-estas bem disposta Soph.- ele ri-se.

-eu tenho razões para estar na verdade.- sorriu.

-como se chama ele?

-Harry.- sorriu e reviro os olhos em felicidade.

Corro de novo ao balcão e pego no meu bloco e num pano. Eu olho para as mesas e eu ainda posso ver bandejas que a Tracy não pegou no turno dela. Resmungo para mim mesma  e levanto os tabuleiro. O meu trabalho consiste em lavar pratos também, por isso eu meto mão ao trabalho e esfrego os copos, metendo-os num separador para rápida utilização quando secarem.

Vision 2 - PrisonersМесто, где живут истории. Откройте их для себя