53ºCapitulo- POV Harry

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Aperto mais o pequeno e pálido corpo contra mim, ela respira baixinho e de forma regular, o meu braço protectoramente á volta dela, enquanto a sua cabeça descansa no meu peito. A minha ressaca não está totalmente curada porque está no inicio, são três da manhã e o tempo que dormi quando voltei para casa está a rebentar em mim.

Eu estava chateado, irritada e porra com medo. Eu sei o que faz uma arma, tens o poder de vidas no objeto, eu só não a queria perto daquela merda, mas ela tem o nariz em tudo porra. Não estava nos planos embebedar-me, mas parece que é o que consegues quando estas chateado percebes que o amor da tua vida está em perigo.

Raiva. Raiva era tudo o que fluía nas minhas veias, o medo de que ela tivesse puxado o gatilho, e visto o que estava na merda da gaveta. Ela não é capaz de ficar longe? Merda!

Os meus passos são apressados pelo princípio da tarde em Oxford, as minhas calças pretas absorvem alguns pingos de chuva enquanto pego no meu telemóvel. A minha treme quando meto o meu gorro na cabeça. Tenho varias opções, posso ir para a empresa, espairecer.

O meu Iphone vibra no meu bolso e atendo rispidamente.

-Styles.

-Sou eu o Matt, tenho algumas novidades para ti.

-como se me ligaste á dez minutos e não sabias de nada?- eu pergunto sem acreditar.

-o Richard Terry era como já te disse um traficante, a parte difícil era descobrir realmente o que tinha ele a ver com a Sophia, ou quais era as suas afiliações, na verdade eu descobri que o pai do Dean Medina trabalhou vários anos num barco num barco de pesca, anos depois de o teu pai o ter despedido. O que podemos concluir é que se o pai do Dean trabalhou com um traficante ajudando a distribuir droga, é que se todos os contactos do Dean forem tão perigosos como o sacana do Terry, nós temos boas probabilidades de ter que aumentar a segurança. Em todo o lado.

As palavras do Matt fazem facas rasgar o meu coração, o coração que a menina em perigo colocou de novo em mim. Isto não era o meu dia, mas o facto de que a Soph esteve tão perto de gente tão perigosa faz o meu estomago revoltar-se. Uma necessidade urgente em vomitar.

-há mais alguma coisa?- eu tento.

-não foi ele quem tentou matar a Soph, ou pelo menos assusta-la.

-assusta-la?- pergunto irritado.- não viste o estado dela, ele não a queria assustar, ou ele  não tinha morto um dos guarda costas dela Matt, ele queria dar cabo dela, e eu fui estupido em acreditar que o meu pai tinha sido o culpado, dando ao verdadeiro culpado tempo para pensar no que faria a seguir.- eu dou um ponta pé num caixote de lixo derrubando o seu interior.

-se ele a quisesse matar ele teria, ela não é o alvo Harry, ela é um meio para atingir um fim. Tu, és o que ele quer.- Surpreendentemente isso não me assusta, a Soph assusta-me. O facto de alguém tentar mexer com ela, mexe a merda para fora de mim.

-eu não estou interessado agora. Eu preciso que metas cinco seguranças na universidade dela, que passem despercebidos, paga o que for preciso. Ela já tem o Mark, mas eu não acredito que ela o vá deixar muito por perto. Quero toda essa gente armada até aos cabelos, eu não quero saber de quantas pessoas temos que passar por cima, quero a Sophia segura.

-tu não me ouviste fodace? És tu, não ela!- o Matt grita comigo.

-tu farias o mesmo pela Alex, simplesmente faz o que eu te digo caralho, mexe a merda dos cordelinhos, contrata a segurança real eu não sei, mas faz alguma coisa.- eu mando.

Vision 2 - PrisonersWhere stories live. Discover now