Crash

5.1K 312 317
                                    

Galera, alguns recados antes (LEIAM ELES POR FAVOR)

1- MEU DEUS, MEU NORMILA TÁ VIVO, CHUPA MUNDO!  TÔ DIGITANDO COM OS PÉS PORQUE AS MÃOS ESTÃO APLAUDINDO O ENCONTRO DESSAS MINHAS DUAS RAINHAS. "Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta." PS: DINAH, VOCÊ É A PRÓXIMA, QUERIDA.

2-Eu queria abraçar pessoalmente todas as pessoas que tornaram esse próximo agradecimento possível, mas eu espero que vocês sintam todo o amor enviado por mim na notícia que me fez chorar: Nós ficamos na posição 13º das FanFics Camren no dia 11/05 e atingimos a posição 103º do ranking geral das Fics. Por cada uma de vocês que comenta, favorita, se envolve, acredita na história, torce, sonha comigo e faz cada palavra que uma mera mortal escreve algo com valor o meu muito obrigada. Vocês me emocionam ao se emocionarem, me fazem rir com comentários assustadoramente divertidos e já me levaram às lágrimas mais vezes do que eu gostaria de assumir ao deixar um pouquinho de vocês mesmas nos comentários. Muito obrigada, cada palavra desse e de todos os próximos capítulos é feito pra você pessoalmente!

3-Esse capítulo é dedicado a mulher da minha vida (gente, eu não sabia que era ela, mas se ela diz, quem sou eu pra negar? Hahahahahahaha). Muito obrigada por todas as vezes que você me fez gargalhar em lugares públicos e me tirou de dias ruins sem saber, eu espero que essa história represente a mesma coisa pra você e que você possa ter fé mais uma vez no amor e na vida em cada pequena vírgula. Parabéns pelo seu jeito de ver a vida e seu alto astral, que ele não seja sugado por um mundo cinzento, esse capítulo é pra você @helvai!

PS: Gente, de onde vocês são? Comentem a região ou estado! Parece que até agora o nordeste e norte reinam por aqui! Sudeste vocês estão por aí?

ps2: imagem para ilustrar como Lauvy estava no começo desse cap.

Boa leitura!



não era você quem eu estava beijando – não se engane, era ele na minha mente sua boca só era conveniente (Outros Jeitos de Usar a Boca)

-Você contou pra elas? -Lucy perguntou depois de abrir a porta do quarto de hotel e permitir que a outra morena entrasse.

-Não. -Lauren passou a mão pelo cabelo e respirou fundo, um nó parecia ter se instalado no topo de sua garganta, as palavras guardadas por todos aqueles anos pareciam clamar para serem despejadas em um vômito desesperado que poderia afetar a vida de quem ela havia deixado para trás por tanto tempo. Além disso, a tempestuosa presença da cubana era um gigante paradoxo em seu peito, uma chuva da qual ela não tinha medo, os olhos castanhos da cor de um abrigo seguro onde ela havia se hospedado tantas vezes, a pele oliva na temperatura de uma lareira quente e os lábios banhados pelo líquido ardente que poderia afastá-la do frio contra o qual ela nem se lembrava de estar anestesiada depois de tanto tempo longe. Mas as palavras de Camila naquela noite haviam sido vento cortante que a mantiveram no mesmo lugar, incapaz de sequer abrir os olhos para encontrar conforto onde um dia ela havia chamado de casa. Tão inerte na própria confusão que ela certamente teria que despejar mais tarde no vaso sanitário, a morena nem se deu conta que Lucy havia falado com ela. -Desculpa, o que você falou?

-Eu perguntei se você quer ir ou se eu posso ir antes. -a mulher explicou e apontou para o banheiro da suíte espaçosa.

-Tudo bem, pode ir. -Lauren arrumou o cabelo em um coque desorganizado e se sentou em um sofá pequeno que enfeitava o quarto onde elas passariam apenas aquela noite.

Ela olhou pela janela que cobria quase toda a parede do quarto e percebeu mais uma ironia: em questão de pouco mais de cinco anos ela havia passado de funcionária para hóspede daquele mesmo lugar. Seu rosto se iluminou em um quase sorriso pela primeira vez em algumas horas ao se recordar da sua falta de coordenação nos primeiros dias, de todas as propostas indecentes das quais ela tivera que se esquivar, do vai e vem constante dos hóspedes, de pessoas que ela tivera que delicadamente despertar do balcão, de todas as vezes que ela havia flertado ou engajado em uma conversa com uma mulher para ajudá-la a se livrar de encontros ruins ou homens persistentes, e é claro, da noite que a cubana se materializou pela primeira vez na sua frente.

I Like Me BetterWhere stories live. Discover now