Capítulo 36

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Caleb Narrando.

Quando os créditos da série apareceram, eles já começaram a se ajeitar, porque durante o tempo, fomos nos largando pelo sofá. Enquanto Erick tirava a série, Rita se espreguiçou, e eu não pude deixar de olhar, e perceber que ela é bem gostosinha, mas toda marrenta, nem sei se vale a pena.

Noah: La casa de papel é do caralho mesmo. – comentou e todos concordaram, e mesmo sem eu gostar dessas paradas de séries, curti bastante essa.

Antony: Cadê Betina? – perguntou e no instante eu notei a falta dela e do Miguel, obviamente foi partir pro ataque.

Rita: Ih, nem pergunta, aquela lá dá uns perdidos que depois volta toda dolorida pedindo remédio. – falou rindo e ele sorriu meio torto.

Erick: Miguel foi outro que sumiu, Bê não perde uma. – riu e foi acompanhado por Noah, que já bocejava.

Noah: Deve ser de família esse negócio de não perder tempo. – falou me olhando e eu ri de lado.

Caleb: Falo é nada. – falei olhando de relance pra Ritinha e desviando o olhar, percebendo que ela também me olhava.

Rita: Eu vou dormir, boa noite pra vocês. – mudou de assunto se levantando e sendo seguida por Antony, que até então ainda estava quieto.

Caleb: Po, eu vou também, tô cheio de sono já. – falei catando meu celular e indo pro quarto. Peguei uns lençóis e colchões que tinham no armário e forrei lá pra mim, depois peguei uma toalha e uma bermuda que eu tinha trago. Fui tomar banho no banheiro do corredor mesmo, mas não demorei, me sequei rápido, ainda deixando algumas partes molhadas, pus uma cueca e a bermuda. Voltei pro quarto e a cama do Noah e do Erick já estavam prontas, e os dois tavam se ajeitando ainda.

Erick: Tô só de olho naquelas olhadas, Caleb. – falou mexendo comigo e se jogando na cama.

Caleb: Que mané olhadas. – me fiz de desentendido, Rita não deve valer o pão que come, imagina a atenção que eles acham que eu tô dando.

Noah: Eu também vi, e não foram poucas não. – falou se juntando a Erick no assunto e eu revirei os olhos, mó nada a ver esse papo deles. – Tu abre teu olho hein Caleb, Rita não é pros fracos não.

Caleb: Aí, vão dormir que já estão falando muita merda. – virei pro lado e me forcei a dormir, ouvindo as risadas convencidas dos dois.

Acordei no dia seguinte com a maior claridade na minha cara, fui dormir logo de frente pra porra da janela também, né. Acabei levantando pra fechar a cortina, mas perdi a vontade assim que senti o cheirinho de café de lá de baixo, e não perdi tempo, desci meio sonolento até a cozinha, procurando a fonte do cheiro bom de café forte. Mas acabei encontrando Ritinha, que por incrível que pareça, coava o mesmo, sentei no silêncio na cadeira de frente pra bancada de mármore e observei seus gestos pondo o restante de água no coador.

Caleb: Bom dia. – falei firme depois de um tempo, e vendo que ela tomou um puta susto.

Rita: Aí caralho, vai assustar outro filho da puta. – falou boladona e eu ri, vendo sua expressão se tranquilizar durante o tempo. – Quer café? Tá quentinho.

Caleb: Vim só pra isso. – falei e ela pegou uma xícara média no armário de cima, parecia conhecer bem a casa. Ela pôs minha bebida dentro da mesma e conforme foi pondo, eu pude ver a fumaça saindo, bem quente, do jeito que eu gosto. Depois ela colocou o copo na minha frente e foi por o dela, fazendo o mesmo e sentando do meu lado.

Rita: E aí? Tá aprovado? – brincou bebendo o seu sem calma e eu olhei pra ela com cara de merda.

Caleb: Dá pra beber. – a zoei e ela revirou os olhos, me fazendo rir. O café estava do caralho, quente, forte e preto, bem do meu jeitinho, e parece que do dela também.

Agora eu quero irWhere stories live. Discover now