Capítulo 38

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Betina Narrando.

Depois da festa ter acabado, fiquei junto ao pessoal na varanda. Mais dormindo no ombro de quem não lembro do que acordada e sempre que citavam meu nome eu só conseguia responder com uma risada. Lembro vagamente de ficar irritando o Miguel junto com o Noah cantando Evidências. Miguel é aquele tiozão que só curte Dilsinho, quero distância. Fui levada para a cama por alguém que tropeçou e bateu comigo em tudo que é porta e parede. Mas sem danos maiores fui colocada debaixo do chuveiro, em seguida vestiram uma roupa e último passo cama.

7 horas de festa veio pra me destruir. No meio da madrugada eu acordei querendo beber água, olhei a hora no meu celular que indicava 4h20min, fui correndo para o banheiro, fiz xixi e senti meus pés doerem junto com a minha cabeça. Eu era puxa cachaça e até pra respirar estava difícil, pois a vontade de vomitar subia com força. Ouvi duas batidas na porta e fui me ligando que estava no quarto do Miguel.

Miguel: Está tudo bem aí?

Betina: Está. – Não lembro dele na cama ou será que ele estava e eu lá doida?

Miguel: Quer alguma coisa?

Betina: Muita água. – Ele deve ter ido buscar, porque não ouvi mais nada. Me enfiei debaixo da água gelada do chuveiro da cabeça aos pés, ao sair vesti a mesma roupa e escovei meus dentes. Ninguém merece aquele bafão ne?

No quarto o Miguel estava sentado na cama com uma cara de sono, segurando uma jarra e um copo. Bebi metade da jarra brincando.

Betina: Não dormiu ainda? – Estava na cara dele que ele estava na merda.

Miguel: Ritinha passou mal a madrugada toda e só dormiu agora.

Betina: Puta merda, deu algum remédio para ela?

Miguel: Dei o que tinha ai. – Levei a jarra e o copo pra cozinha, coitado do Miguel também ne? Voltei pra cama, mas ele estava no banho e pra dormir eu fiquei esperando por ele.

Fiquei enrolada no edredom sentindo um pouco de frio, o Miguel voltou pra cama e botou o braço por cima da minha cintura me puxando para mais perto do seu corpo.

Betina: Você está gelado. – Reclamei manhosa, virei pra ele fui me aninhando em seu peito.

Miguel: Fica quieta, vamos dormir. – Não precisou nem pedir duas vezes, estava ainda com o corpo muito pesado. Passei meus braços ao redor de seu corpo, acariciei sua costa larga com as unhas – Falei pra ficar quieta. – Sussurrou.

Betina: Nem falei nada.

Miguel: Inclui não ficar fazendo isso. – Ri – Está rindo de que?

Betina: Você não gosta de carinho? – Em resposta recebi foi silêncio, ele apertou mais ainda seu corpo ao meu, enterrou seu rosto na região entre meu ombro e meu pescoço só para depositar alguns pequenos beijos.

Fui acordada pelo Antony dizendo que precisava voltar pra minha casa, arrumar suas coisas e ir para a rodoviária. Me arrumei rapidamente, com peso na consciência que não daria tempo de ajudar a arrumar casa, levar o Antony pra rodoviária e chegar a tempo pra trabalhar. Fui de UBER até minha casa, me arrumei para o trabalho sem um pingo de vontade e o coração na mão de já ter que se despedir do meu neném.

Betina: Quando nos vemos novamente? – Perguntei enquanto vestia minha calça.

Antony: Festeja né bebê, se você não for eu mato você.

Betina: Eu estou mais certa que o próprio evento. – Ri – Vou pra ficar na sua casa.

Antony: Vamos, menina já quero chorar muito cantando.

Agora eu quero irUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum