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Depois da noite passada em que quase fiquei solteira, Carlos ligou me convidando para passar o dia com ele

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Depois da noite passada em que quase fiquei solteira, Carlos ligou me convidando para passar o dia com ele.

- Mas dessa vez será diferente de todas as outras vezes que saímos juntos - disse ele

E realmente foi diferente .

Acordei às seis da manhã e saí as sete para encontrá-lo na praia, mas não a que costumávamos ir, mas sim para uma praia deserta. Não havia quase ninguém , quase ninguém mesmo. Eu conseguia ver umas quatro pessoas ao longe.

Estávamos no maior love curtindo o sol, o vento e o som das ondas. Ficamos conversando, trocamos carícias, sorrisos bobos e beijos. Depois de um tempo as coisas começaram a esquentar e os hormônios deram sinal de vida. Carlos começou a me excitar. Olhei para um lado e vi alguns surfistas longe, olhei para o outro lado e não havia ninguém.

- Quero transar aqui - falei

- Quando? - perguntou Carlos

- Agora seu besta - digo irritada com sua leseira.

- Você estar louca - disse ele sorrindo - você sempre quer fazer loucuras desse tipo e depois fica com vergonha de olhar para as pessoas - disse ele e eu comecei a rir, concordando com o que ele havia dito.

Então começamos a nós beijar, e ele começou a me tocar. Eu estava usando um vestido de cor cinza, e ele havia tirado a blusa. Então eu levantei a perna e apoiei o pé numa pedra alta para facilitar a penetração. Ele levantou um pouco meu vestido e baixou o calção o necessário para pôr o pênis para fora . Ele estava bastante excitado. Então ele colocou o pênis na minha vagina, eu virada de costas para ele.

Sério, foi incrível fazer amor com o homem que eu amo olhando para o mar. Praticamente só nós dois. Estava sendo maravilhoso,até que apareceu um cara, e ele estava com um celular não mão. Carlos estava tão distraído fazendo seu ótimo trabalho que não percebeu quando o cara se aproximou. E quando eu vi, o cara estava chamando a atenção de um amigo dele pra ver também. Eu não sabia onde meter a cara naquele momento. Mas o pior de tudo não foi isso, o pior é que o cara estava com a farda do trabalho. E ele trabalhava como guarda de trânsito.

Carlos guardou seu 'brinquedo' rapidamente e eu baixei o vestido. Os dois homens deram as costas e começaram a falar de uma moça que ia passando , então nós dois aproveitamos a distração deles e saímos de fininho para o carro.

Quando entramos no carro, fechamos as portas e começamos a rir. Mas não apenas rir, nós estávamos dando gargalhadas de tudo aquilo. Foi tenso no momento, mas depois foi bem engraçado, afinal de contas nunca mais iríamos ver aqueles caras de novo.

Seguindo para casa, paramos no sinal vermelho em um BR, e então vi um guarda de trânsito logo adiante, mostrei para Carlos e mais uma vez rimos do que havíamos passado a poucos minutos atrás. E então percebemos que não ia ser nada fácil esquecer essa loucura que passamos. Pois toda vez que víssemos um cara de roupa cinza, com listras em verde ou laranja néon, iríamos lembrar de tudo isso.

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A Garota do Túnel 🌼 EM REVISÃO Where stories live. Discover now