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-então trair é o que você chama de moderno? - Perguntei

-não estraga o momento! - Disse ficando estressado

-mas e...

- Mas e nada. Vamos apenas perder o medo de iniciar a caminhada e durante o percurso veremos quais serão os obstáculos e onde vamos chegar com tudo isso. - Disse ele me interrompendo

'Num bom lugar não pode ser', pensei.

- Tudo bem. - aceitei.

...♡...

Aceitei a proposta dele meio insegura, mas aceitei. Eu estava ciente de que esta nova jornada não seria nada fácil, ciente de que estava entrando numa roubada. Mas eu gosto dele e, eu já deixei de fazer tantas coisas pensando nos outros, mas essa vez vou pensar em mim. Vou seguir meu coração ao invés da razão. É melhor eu tentar mesmo que eu tropece e caia, do que ficar na linha de partida sem saber como seria na chegada.

Vencedores não sao aqueles que sempre vencem, mas sim aqueles que não desistem do prêmio, que lutam mesmo nao vencendo a guerra e que mesmo perdedores, ganham experiência para a próxima batalha. É melhor acordar arrependido, do que dormir na vontade.

-Eu já te queria antes de te ver pessoalmente, deveria ter te beijado no primeiro encontro, mas você não demonstrou interesse, então eu também não mostrei.- Disse ele cortando meus pensamentos.

-Esse é o problema de todo mundo ..

-Não demonstrar interesse?

-Não. Não tentar, não ter iniciativa, não dá o primeiro passo, ficar sempre esperando pelos outros, pelas atitudes dos outros. Se você queria, deveria ter demonstrado, ter tido atitude. Na vida temos cada um que fazer nossa parte. O segundo passo nunca existirá se alguém não tiver a audácia de dá o primeiro. - Falei.

Ficamos calados.

Eu o olhava atentamente.

Concordamos em ter algo, nada sério, mas teríamos algo.

-O que você estar olhando?? - Ele perguntou

-Você. - respondi

-Tá esperando uma atitude minha?

-Não. Sou suficientemente mulher para ter atitude, se for preciso.- Falei com audácia.

-então tenha- Falou ele me desafiando.

...♡...

Quando ele falou isso, me posicionei um pouco para frente para beijá-lo deeixando de lado minha timidez . Tentei fingir que ela não existia, para mostrar atitude, mas ele recuou impedindo meu ato. Olhei confusa e ele sorriu.

-Você me pede pra mostrar atitude e recusa, assim não vale. - Reclamei

Ele sorriu outra vez, tirou o óculos de grau que usa, deslizou sua mão esquerda pela minha nuca, me puxou e me beijou. Também tentei recuar para impedi-lo, mas parece que ele já sabia que eu ia fazer isso e me segurou com força. Sua pegada de jeito fez com que eu cedesse e retribuisse sei beijo. Um beijo que mandou o frio que eu sentia para bem longe e fez com que eu quisesse mais e mais. Então o clima entre nós dois começou a esquentar, o ar-condicionado estava ligado, mas parece que estávamos ao derredor derredor uma vulcão em erupção. Carlos pediu para fazer um oral em mim mas eu não permiti, pois eu havia acabado de lhe dar o primeiro beijo. Eu não queria que as coisas entre nós acontecesse tão rápido, então fomos para para o banco de trás do carro, onde era mais espaçoso para prosseguirmos com nossa conversa. Mas a cada segundo que eu o beijava, o calor aumentava e eu já não sabia mais se realmente queria que as coisas acontecessem devagar.

- Aqui nao! - falei ofegante

-Aqui não o que? - perguntou confuso.

-O oral. - expliquei.

-Mas você quer?

-Aqui não! - repeti sem paciência

-Vamos para um motel ?!- sugeriu.

- ok ! - Concedei sem pestanejar

- sério?

-sim, ou vai esperar eu mudar de idéia ?

Seguimos para o motel e eu já estava bem ciente de que nao seria apenas o oral. Chegando lá, deu um nervosismo. Eu já não tinha mais certeza se ainda queria alguma coisa, mas desci do carro e entrei no quarto logo depois dele.

Ele ligou o som permitindo que uma música suave tomasse conta do ambiente, apagou as luzes deixando apenas a da cama acesa. Pegou minha mão e sentou a beira da cama pedindo para que eu fizesse o mesmo. Beijou a mesma mão ao qual segurava, olhou nos meus olhos, sorriu singelamente e perguntou se eu estava bem, se eu precisava de água ou de um tempo.

Eu não precisava de nada além dele.

Então deitei com o busto para cima. Fora da cama, ele tirou as sandálias dele e as minhas, subiu na cama e, de joelhos de frente pra mim começou a se despir.

E eu só o olhava sem ao menos piscar.

Ficando apenas de cueca, ele começou a me beijar, começando pelos pés, subindo sua boca devagar pela minha perna. Quando sua boca encontrou a aba do meu short, ele o desabutuou e o tirou. Depois tornou a beijar a parte, que antes estava coberta pelo short. E então ele parou.

Respirei fundo.

Ele me olhou e puxou pelas minhas mãos me fazendo sentar, tirou minha blusa e meu sutiã. Deitei novamente. Minha respiração estava incontrolável.

Ele me beijou até me deixar sem fôlego, depois foi descendo seus lábios pelo meu pescoço, beijando, chupando, lambendo [..] Me enlouquecendo.

E então beijou meus mamilos enquanto apalpava minha nádega e um dos meus seios, fazendo movimentos circulares com sua língua. Depois desceu com a língua pela minha barriga [..] Até chegar lá.

Enfim, o oral.


A Garota do Túnel 🌼 EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora