Capítulo 8

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Abro os olhos lentamente me acostumando a luz, minha cabeça está explodindo

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Abro os olhos lentamente me acostumando a luz, minha cabeça está explodindo. Merda!
Gemo de dor ao me sentar na cama, porém caio de novo cobrindo os olhos com meu ante braço porque é impossível ficar sentada. As imagens de ontem a noite vem em minha mente, boate, o beco, o cara e... Vinícius? Porra! Me ponho de pé no mesmo instante só então notando que esse quarto não é o meu, e esse cheiro inconfundível... Meu Deus ele não fez isso.
Procuro meus sapatos por todo os lugares e não encontro, abaixo afim de ver embaixo da cama e paralisou quando a porta é aberta e em seguida fechada em um baque estrondoso.
Ouço o grunhido sofrido dele, porém eu não tenho coragem de levantar e virar.

- Inferno Mariana! - Xinga - Inferno...

Deposita um copo em cima do criado e me levanta. A vergonha não me deixa olha-lo nos olhos.

- O que eu estou fazendo aqui? - Me amaldiçoo internamente por minha voz sair baixa. - Quer dizer... Hmm porque me trouxe pra sua casa? Meu Deus minha cabeça está explodindo que estou até vendo coisas. Onde é o banheiro?

- Porta branca ao lado do closet. - Diz somente.
Passo por ele sem falar absolutamente nada e entro no banheiro, impressionante como o seu cheiro está empregado em todo lugar. Nunca na minha vida eu iria me imaginar em uma situação tão embaraçosa como essa. Deus tenha Misericórdia!

Tiro a minha roupa com receio e entro no box, ligo o chuveiro no gelado e deixo a água lavar toda a sujeira de ontem. Vejo um shampoo de coco e me pego sorrindo por saber que é dele. Pode parar com isso Mariana Duarte! Lavo o cabelo, meu corpo e quando vejo que demorei demais desligo e chuveiro e abro o box me surpreendendo ao encontrar uma cueca, uma calça de moletom e uma blusa preta enorme de uma banda. Balançei a cabeça tentando afastar alguns pensamentos e me pus a pegar uma toalha na prateleira ao lado da pia. Lavei a minha boca com pasta depois que vesti a roupa.

Já vestida eu ainda fiquei parada olhando a porta, receosa em sair do banheiro e dá de cara com ele.
Porém para o meu alívio o quarto se encontrava vazio quando sair.





Porém para o meu alívio o quarto se encontrava vazio quando sair

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VINÍCIUS

Levanto do sofá antes da minha tia ou Alice chegar aqui na sala. Um pouco quebrado me ponho a caminhar até o banheiro do andar de cima, preciso de um banho gelado pra clarear as ideias que ela fez o favor de deixar turvas e confusas.
Enrolo uma toalha na cintura assim que saio do box e visto a calça de moletom sem cueca, não tenho tempo pra isso.

Passei quase a noite inteira bebendo e me segurando pra não dormir agarrado ao corpo dela, e imaginar que ela estava na minha cama era uma desgraça, meu pau não deu sossego a noite toda.

Encontro minha tia com uma bolsa pendurada no ombro pronta pra sair.

- Eu vou dá uma saída mas antes de meio dia estou de volta. - Avisa ajeitando o cabelo pelo reflexo na geladeira.

- Poderia levar a Alice? - Pergunto tentando não soar desesperado. - Preciso resolver umas coisas e não vou poder da atenção que ela precisa. Quando terminar, ligo pra senhora e vou buscá-la onde estiver. - Garanto.

A minha cara parece não ser das melhores porque ela não questiona, responde um simples "claro" e vai em direção as escadas.

Alguns minutos depois elas descem e Alice corre em minha direção.

- papai vovó e eu vamos tomar solvete eba. - Comemora a minha filha.

- Divirta-se princesa. - Beijo-lhe a bochecha e ela pula do meu colo e começa a correr - Alice o que falamos sobre correr? - Advirto-a.

Ela para no mesmo instante e se vira - despulpa papai. Te amo.

- Também te amo divirtam-se. - Me viro pra minha tia que tem um olhar divertido e desconfiado pra mim - Tem dinheiro?

- Tenho sim, não se preocupe filho. - Se despede e sai.

Estou me comportando como um maldito adolescente que fez algo escondido dos pais, mas não teria como explicar a minha filha de cinco anos e minha tia de cinquenta a presença de Mariana aqui.
Vou até o armário pegar um copo porque depois dos acontecimentos de ontem uma bela dor de cabeça a acompanhará o resto do dia.

Com um Dorflex e um copo de água vou em direção ao meu quarto e... Maldição!

Aperto o copo firmemente em minha mão assim que a encontro abaixada do lado da cama, com a bunda pra cima e uma minúscula calcinha vermelha atolada na bunda já que o porra que ela chama de saia subiu.
Grunho e fecho a porta em um baque, ela se endireita porém continua no mesmo lugar.

- Inferno Mariana! - Xingo quando a dor do meu pau se torna incômoda demais. - Inferno...

Coloco a água e o cumprimido no criado, soltando um surpiro longo.
Vou em sua direção e pego seus braços ajudando-a levantar, ela não me olha nos olhos. A situação aqui está descontrolada pra mim, essa mulher me tira do sério e ao mesmo tempo me faz querer cuidar dela.

- O que eu estou fazendo aqui? - Pergunta baixo - Quer dizer... Hmm porque me trouxe pra sua casa? Meu Deus minha cabeça está explodindo que estou até vendo coisas. Onde é o banheiro? - Resmunga confusa e tenho vontade de rir

- Porta branca ao lado do closet. - Digo e ele não demora a ir.

Olho para o teto do quarto e suspiro outra vez, me limito a ir até o closet e saio de lá com uma boxe nova, uma calça de moletom e uma blusa. Bato na porta do banheiro porém não obtenho resposta, então abro-a chegando a conclusão que isso é demais pra mim. A silhueta de Mariana nua me deixa extasiado e con uma maldita vontade de espiar pelo box.

Ponho a roupa rapidamente em cima da pia e saio de lá o mais rápido possível..

- Merda! Merda! Merda! - Passo a mão no rosto um tanto desesperado.
Instantes depois ela sai do quarto e assim que sua imagem se faz presente a minha frente eu mando tudo pro inferno!

- Obrigado pela rou... - Não a deixo terminar, a medida que me aproximo ela recua e então a imprenso na parede olho seus olhos negros arregalados e beijo os seus lábios macios.

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora