Capítulo 24 -

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Não precisei abrir os olhos para ter certeza de que estava sozinha na cama

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Não precisei abrir os olhos para ter certeza de que estava sozinha na cama. Ele saiu e eu ao menos vi quando o fez.
Vinícius acabou comigo na noite anterior, e quando digo acabou, é no sentido literal mesmo. Estou só o bagaço da laranja, toda moída e com o corpo e a vagina dolorida.

O homem parecia uma britadeira humana! Deus tem misericórdia!

Em compensação foi uma noite maravilhosa e bem aproveitada. Suspiro. Quero sufocar minha cara no travesseiro e gritar por lembrar de tudo, exatamente tudo que contei para ele. Será que fiz certo ou falei motivava pela pressão que ele me pôs?

Independe de ser por uma coisa ou por outra, já foi. Acabou! Já contei e é isso que importa.

Levanto da cama com uma preguiça danada, e caminho em direção ao banheiro, só bastou uma única noite para o meu quarto inteiro está impregnado com seu cheiro.
Adentro o banheiro e fico espantada ao me deparar no espelho, o homem é um animal, me deixou marcada em todos os lugares, tem até marca de mordida.

Balanço a cabeça negativamente e vou para o boxe, estou grudenta e suada, nada melhor que um banho completo para me deixar bem e disposta.
A água é quente e relaxante e eu me permito ficar mais tempo que o necessário em baixo do chuveiro.

Saio do quarto com o meu celular na mão me perguntando como ele conseguiu acertar a senha e entrar nos meus contatos achando o número da minha prima? As vezes ele dá medo com esse jeito possessivo e arrogante.

Chego na cozinha e dou de cara com a minha prima tomando café, ela come o pão tão lentamente que me assusta. Olha para mim com uma cara não muito boa e vejo as enormes olheiras em baixo dos seus olhos.

- Deise... - Começo. Eu não tenho justificativa plausível para dar, mas o que eu podia fazer, estávamos tão loucos de tesão que não rolou de sair e ir para outro lugar.

- É melhor você nem falar nada Mari. - Repreende levantando a mão. - Sacanagem o que vocês fizeram ontem... - Resmunga e eu quero rir porque foi exatamente isso que fizemos.

Sacanagem. E das boas.

- Desculpa? - Peço e vou me aproximando com a carinha de cachorro pidão. - A história é longa Dei, eu não sabia que ele vinha aqui, meu Deus! Eu nunca iria imaginar. Não vai mais acontecer, mas não pode me culpar! - Digo e como uma adolescente querendo se safar inverti a situação entendo a sua razão, porque se fosse eu não sei se ficaria confortável - Imagina aí se fosse o seu chefe? Se ele chegasse todo lindo e gostoso aqui. - Jogo baixo.

Ela fica quieta e suas bochechas coram, mas não de vergonha. Com certeza imaginado uma cena protagonizada pelos dois.

- Não me coloque no meio das suas cachorradas! - Fala e sorri.

Abro a geladeira e pego a jarra com suco, ao me virar tenho o olhar dela atento em mim com uma cara maliciosa.

Abro a geladeira e pego a jarra com suco, ao me virar tenho o olhar dela atento em mim com uma cara maliciosa

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 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Where stories live. Discover now