MARIANA © - OGG 1 [COMPLETO]

Capítulo 30 -

Ela sai rebolando e eu fico parado querendo entender o que diabos eu falei que a deixou com raiva. Vou para a diretoria sentindo alguns olhares em minha direção e ignoro como sempre faço.
Mulheres são difíceis e acho que a cada vez que ela agir assim e eu for tentar entender eu ficarei louco.
No caminho encontro uma garotinha abatida e triste, assim que a mesma me vê abaixa a cabeça e puxa as mangas do casaco maior que ela. Estranho, mas me limito a apenas observa-la por enquanto.

E o pensamento dessa menina ser a garota a qual Mariana falou me deixa levemente inquieto.
Ela não está bem de jeito nenhum. E depois de vê-la, aumentou em mim o desejo de saber o que diabos está acontecendo. E eu espero não ser o que estou pensando.

Me acomodo na cadeira depois de entrar na minha sala e ligo para a única pessoa que é capaz de me ajudar.

— Grande Vini, o que te faz lembrar do amigo depois de tanto tempo? — Ironiza e eu reviro os olhos. 

— Preciso de um favor seu Pedro. — Digo sério e ele para de rir no mesmo instante.

— Algum problema? O que posso fazer para te ajudar Vinícius? — Questiona em tom preocupado e eu lhe falo tudo que supostamente pode estar acontecendo e ele grunhi irritado. — Eu ligarei para o meu irmão, ele tem uma empresa de segurança como eu te expliquei. Porém Vinícius tudo tem ser em sigilo. Se o que estivermos pensando for um fato a polícia vai ter que ser envolvida.

Eu sei onde ele quer chegar.

— Tudo bem. Me mande o número dele e daqui eu me viro. — Digo.

— Tudo bem meu amigo. Qualquer coisa conta comigo. Não exitarei em usar minha influência para de ajudar a ajudar a garotinha. — Diz e não poderia esperar menos do cara que escolhi para ser o padrinho da minha filha.

— Obrigado Pedro, preciso desligar.

Instantes meu celular apita e quando olho vejo na tela um número de celular. Com o número em mãos que suponho ser de Gustavo e eu lhe mando uma e aguardo para dá todas as informações precisas que o fará descobrir qualquer coisa sobre ela que possa nos dar nem que seja uma pista.

***

Os dias foram se passando e conforme isso acontecia eu me via ainda mais ansioso. Mariana estava me deixando desesperado por ela, nos víamos no colégio porém ela está se comportando como a professora extremamente correta e me tratando como o diretor. Eu sei que é assim que tem que ser mas estou louco para sentir seu cheiro, provar o gosto do sua boca outra vez. Estou em abstinência dela, e não quero nem imaginar ela fazendo o que me falou outro dia.

Eu quero ser o único a lhe dar prazer e não abro mão disso, não abro mão de nada relacionado a ela.

Abro a porta de casa e sou recebido pela euforia de Alice toda descabelada e rindo sem parar. Atrás vem a minha tia que quando me vê suspira e põe as mãos nos joelhos demonstrando cansaço.