Capítulo 10

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Obrigado pelas palavras de apoio e carinho. Vcs são maravilhosas!
É difícil mas um dia passa.💜

Vamos a mais um capítulo!!!






Na manhã seguinte estávamos Deise e eu esperando os entregadores chegar no imóvel em que vou abrir o sex shop, quase não dormir a noite, de cada dez pensamentos nove era sobre transar com o Vinícius

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Na manhã seguinte estávamos Deise e eu esperando os entregadores chegar no imóvel em que vou abrir o sex shop, quase não dormir a noite, de cada dez pensamentos nove era sobre transar com o Vinícius. Eu não contei a minha prima sobre isso, eu... Estou tão confusa.
Se eu aceitar não é só a minha sanidade que vou estar pondo em risco, o meu emprego também.
Suspiro terminando de colocar a cortina divisória.

O fato de desejar-lhe é uma coisa, e outra bem diferente é isso torna-se real.

- Porra Mari! Estou te chamando já tem mais de dez minutos. - Reclama Deise. - Você tá estranha desde de que chegou ontem, o que está acontecendo poxa?

Balanço a cabeça e abro um sorriso.

- Nada. O que você quer?

- Tive uma ideia genial. - Diz animada.

- Ah é? Qual? Diz aí. - Desço da escada e me afasto pra ver se a cortina não ficou torta.

- Você podia contratar dois vendedores gatos, isso chamaria atenção das mulheres. - Gesticula exagerada. - Imaginar você recebendo um pinto de borracha das mãos de um gato tatuado, as mulheres vão ficar louca. - Solta um gritinho.

Balanço a cabeça.

- Você que é louca Deise. - Vou pegar a vassoura que está jogada perto da entrada e ela vem atrás de mim - Isso pode dar certo com as mulheres, mas e os homens? Nunca que iriam entrar aqui em uma situação dessas, idiotisse eu sei, mas fazer o que?

Ela bufa.

- Homens machistas e orgulhosos você quer dizer. - Começa. - Se bem Mari, que não entrariam aqui nem se fosse mulheres, então não vai fazer diferença! Você podia começar com um rapaz, tipo só um experimento, só pra ver se dá certo. - Dá de ombros - É só uma ideia.

- Eu vou pensar na sua idéia genial. - Brinco. Ela sorri e bate palmas - Também tenho que olhar o capital, não sei se tenho dinheiro pra contratar alguém agora. - Revira os olhos, então acrescento - Meus planos é abrir só pela tarde que é quando eu não estou no colégio.

- Entendi, mas se você quiser eu te empresto um dinheiro. - Fala - Tenho uma quantia um tanto considerável guardada pra emergência.

Balanço a cabeça negativamente. louca?

- Não! - A olho como se ela fosse louca - Não vou pegar seu dinheiro.

- É um empréstimo. - Rebate.

- E se você precisar nesse meio tempo? - Indago - Esquece isso.

Ela para de falar parecendo pensar em algo.

- Já sei! - Exclama - Poderíamos ser sócias, eu entro com o capital que falta e contrato o boy. - Fala animada outra vez. - Até porque preciso me garantir de alguma maneira já que talvez eu seja demitida.

Acabo sorrindo sem ter argumentos pra continuar debatendo. E nisso ficamos a tarde inteira. Os entregadores e montadores chegaram deixando tudo como eu quis, Deise com suas loucuras ainda deu em cima de um dos rapazes, e no final saiu com o rabo entre as pernas quando ele falou que era gay. Eu só sabia rir da minha prima.

Na segunda pela manhã tudo seguiu dentro da normalidade, mas eu estava apreensiva, porém tratei de deixar isso de lado um momento. Não vi Vinícius em nenhuma parte do colégio. Terça e quarta foi a mesma coisa, manhã eu dava aula e a tarde ia pra loja fazer os últimos ajustes.

Na quinta foi minha folga e aproveitei pra ir no banco e ligar pra alguns fornecedores. A semana estava sendo bem aproveitada e tentava ao máximo não pensar muito em Vinícius e sua proposta deliciosa.

Sou uma mulher bem resolvida, tive poucos relacionamentos que me fizeram uma pessoa forte quando o assunto é homem, e em casa meu pai não era um exemplo de homem. Não mesmo! E isso sempre me deixou alerta, sou de pensar muito sobre tudo antes de fazer as coisas e tomar alguma decisão. Menos naquela noite miserável!
O impulso me deixou cega e me fez vítima da violência.

Me assusto com o toque do meu celular e quando o pego vejo um número desconhecido tomando a tela.

- Quem é? - Pergunto. Ajeito minha bolsa no ombro e fecho a loja.
Já era quase sete da noite.

- Precisamos conversar. Acho que tem uma resposta a me dar não é mesmo? - Minha respiração suspendeu em eu me vi com o coração batendo acelerado.

- Como conseguiu meu número? - Ele ri, e o barulho do riso reverbera em mim, entrando em contato com a minha boceta.

Merda!

- Não importa como conseguir, se foi parando a professora Francine e a intimidando até que me desse, - Fala sarcástico - não pense mal de mim Mariana, mas é que eu estou um tanto desesperado e já esperei demais!

- Olha Vinícius eu... - Gaguejo - Merda! Eu não sei o que pensar, e porra eu seria uma louca se não aceitasse transar com você...

Me interrompe - Então a resposta é sim? - Interroga, a voz rouca me fazendo por a mão na cabeça e esfregar as pernas uma na outra.

- Não podemos tratar disso por telefone, somos adultos e...

Ele me interrompe novamente - Tem razão Mariana. Não podemos tratar isso por telefone.

Desliga.

Fico sem entender o que acabou de acontecer então me viro pra poder seguir meu caminho até em casa e acabo dando de cara com ele, lindo vestido uma camisa branca e uma bermuda, o cabelo no costumeiro coque no alto da cabeça e o perfume que já estou sentido.

- Pessoalmente tenho mais chances de te convencer - Fala conforme vai se aproximando - Tenho armas e não vou exitar em usá-las.

Dito isso seu braço circula minha cintura e seus lábios estão nos meus em um beijo bruto e possessivo me tirando todo o ar. Preciso levantar minha cabeça pra beija-lo ainda mais fundo devido a sua altura. Golias.

Seu cheiro me toma os sentidos e eu fico inerte, o beijando sentindo nossas línguas se entrelaçaram em um beijo gostoso. Porém o ar nos falta e eu me afasto e encaro seus olhos dilatados e seus lábios inchados e úmidos.

Suspiro.

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Where stories live. Discover now