Capítulo 18

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Espero que gostem do capítulo! Recomendem a história para amigos okay? Se puderem, agradecia.^^

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Dias se passaram depois daquele acontecimento, mas ele me marcou de uma forma que conseguiu interferir com a minha disposição. Depois de ver que não iria conseguir esquecer o que se passou, decidi tomar uma atitude, antes que magoa-se alguém com meu mau humor.

Durante um dia, fiquei perdido em pensamentos tentando arranjar alguma forma de descobrir se o que se passou era verdade ou um sonho, mas não me vinha nada à mente.

Podia tentar por cheiros, mas naquela altura o cheiro já havia desaparecido. Revirei meu quarto todo à procura de alguma coisa que enuncia-se a presença daqueles dois no meu quarto, mas nem um cabelo encontrei.

Frustrado por não conseguir arranjar nada que confirma-se a presença dos meus dois selecionados naquele dia, desisto, deixando escapar um suspiro fundo, o que não passou despercebido por minha mãe que passava por ali naquela altura.

Lembro-me de ela me perguntar o porquê da minha cara, mas eu estava tão frustrado que nem lhe respondi. Ela vendo que não iria ter resposta, disse-me o motivo de ter ido falar comigo e naquela altura, eu nunca agradeci tanto a minha mãe por arrumar o meu quarto sem a minha autorização.

Como não tinha me lembrado da câmara que eu instalei no meu quarto de propósito para saber quando a minha mãe fosse mexer nas minhas coisas? Me chamei de burro mil vezes mas nada mais importava, a não ser, rezar para que aquele aparelho ainda funciona-se.

Com esse pensamento peguei na câmara que minha mãe tinha encontrado enquanto limpava o quarto e dirigi-me ao meu quarto recém limpo.

E o que descobri foi o melhor que o que eu podia imaginar. Não era um sonho, era um presente pela minha vitoria nas lutas, o que me deixou muito feliz, mas ao mesmo tempo confuso.

Qual era a necessidade de esconder tudo só por vergonha? Se eles não tivessem feito isso, podia-mos ter aproveitado mais um pouco. Enfim, não podia fazer mais nada, a não ser me vingar, que era certamente o que eu faria.

Por isso, neste momento, estou no meu escritório, no andar dos Alfas, pensando como poderia realizar essa minha vingança, mas sou interrompido pelo som do meu celular.

-- Alô? -- Falo assim que atendo o celular e vejo no visor que era o Jackson que me ligava.

-- Hoseok, vem para o escritório do Líder, já recebe-mos os resultados da garrafa de água e o Líder está possesso. Anda logo. -- Jackson avisa e desliga sem nem me deixar responder. Deve ser importante.

POV. Líder

Sento-me mais uma vez na cadeira enquanto puxava os fios de cabelo, recentemente platinados, para descontar a tamanha raiva que me possuía.

Ouço batidas na porta mas nem me dou ao trabalho de responder, se for importante, quem quer que seja vai entrar, mesmo tendo uma ideia quem eram os seres.

Vejo os Lúpus entrando, assim como alguns membros do concelho, com caras sérias, depois de verem que eu não ia me dar ao trabalho de mando-los entrar. Continuo sentado com os dedos entrelaçados em meus cabelos enquanto eles se mantinham em silêncio à espera de alguma reação minha.

Inesperadamente me levanto e bato com os punhos na mesa e todos se assustam, mesmo alguns sendo Alfas Lúpus como eu. Eu teria medo de mim próprio neste momento, com os olhos tão vermelhos como sangue e os caninos de fora. Poderia dizer que eu era assustador quando queria e eles ficarem assustados é uma prova disso, eles conhecem bem o meu lado maligno.

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