Esquadrão dos Valentes: O resgate do soldado ferido

Epílogo

Logo após o culto, Cezar se reuniu novamente com os soldados e com Natália na cozinha da igreja, onde explicou algumas coisas.

— Bem pessoal, eu disse que iria explicar algumas coisas, mas na verdade, não será necessário. Quando fomos guerrear contra Keila e suas roupas mudaram, foi sinal de que estávamos lutando na dimensão espiritual, por isto Benjamim e Lucas se sentiram mais fortes e Brian conseguiu levantar-se no ar.

— Aquilo foi incrível. — lembrou-se Benjamim.

— Para onde ia um guardião quando o derrotávamos? — perguntou Richard.

— Não existe uma regra quanto a isso, mas provavelmente para a casa dele.

— Então, se Daniel tivesse caído no precipício, ele voltaria para Peniel? — questionou Augusto.

— Isso mesmo. — respondeu Cezar.

— Então eu mandei a Karen e o Max pra casa deles. Acho que não piso em Betel tão cedo. — comentou Natália.

— Se vocês puderem evitar, seria bom, mas lembre-se que foi por um motivo justo que vocês lutaram.

— E o Eric professor, por que ele não foi nos buscar? — indagou Richard.

— Dois pneus do carro dele furaram ao mesmo tempo, ele tentou nos ligar, mas não conseguiu. Falei com ele durante a festa e tenho certeza de que Arthur sabotou o carro da igreja.

Cezar encerrou a conversa fazendo um pedido.

— Sei que quase todos vocês vão para a faculdade no ano que vem, mas conto com o apoio de vocês caso Arthur nos ameace de novo, tudo bem?

Os valentes deram a sua palavra e foram jantar.

Alguns meses depois, em sua mansão em Betel, Arthur recebeu a visita de um homem muito alto que tinha uma barba negra e o cabelo cumprido preso com um rabo de cavalo.

— Que bom que veio meu filho, eu tenho uma missão especial para você, sente-se que vou lhe explicar.