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CAPÍTULO 1
C O R P O atlético? Confere.
Tatuagens? Confere.
Loiro dos olhos azuis? Confere.
Famoso pelo campus? Confere.
Scott Brayer, o que mais chama atenção quando ele está em um lugar são suas tatuagens, inúmeras pelo corpo. A cor da pele levemente bronzeada, as costas largas e músculos por toda parte. Era estranho achar bonito uma pessoa que tinha tatuagem até no maxilar, têmpora e sobrancelha? Yo realmente no sei, mais aquele cara era intrigante até na forma de como andava, de um modo confiante exalando masculidade e testosterona pelos corredores.
Daquele modo bad boy motoqueiro com jaqueta de couro e o cigarro na boca fina muito bem desenhada. Muito discreto em sair com as meninas universitárias, isso era o que mais me intrigava, um homem como ele, rico, bonito, com vinte e três anos e no último ano do seu curso ele era muito discreto. É de se esperar de um cara como ele se vangloriar das suas conquistas.
— Você vai babar se não para de olhar para ele — Renata se sentou na minha frente, no chão gramado do campus.
Olhei para ela, sua beleza exótica brasileira era o que mais chamava atenção nos carinhas interessados, yo tendo descendência brasileira de uma parte da minha família no tive tanta sorte como ela. Sua pele chocolate brilhava por onde ela passava e seu corpo violão era de fazer qualquer um babar, bunda e peitos cheios e os cabelos enrolados bem rebeldes.
— Acho que mipadre mentiu para mim quando falou que era brasileiro — Falei me esquivando.
Yo tinha que parar de olhar para Scott Brayer quando achava que ninguém estava me olhando, ou melhor, quando achava que Renata no estava me olhando.
— Heloísa! — Me repreendeu irritada.
— Fala sério, tu é muito gostosa com um peitão e uma bundona, e yo? Sou seca — Continuei a falar tentando o máximo no voltar para o assunto proibido de Scott Brayer.
— Você é tão confiante! — Exclama falando em português — Não entendo esse lance com o gibi ali — Apontou com o dedo chamando a atenção das pessoas ao redor por estar falando em outra língua.
— Usted tem uma péssima mania de falar alto — Resmungo me deitando na grama.
Um mal de ser brasileiro, vivi dezoito anos com um paulistano e sei bem como é o falar baixo deles, mi padre claramente no sabe o significado dessa palavra. Renata bufou feito um touro e se jogou do meu lado deitando de bruços, abrindo logo em seguida, um sorriso estranho.
— Eles estão nos olhando — Ela continuou a falar em português só que agora em um tom mais baixo.
— Usted sabe do que eles estavam falando naquele dia? — A pergunta veio do nada.
