52- Uma Primeira Vez Para Tudo

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Se você já assistiu a um programa do SBT, um tal de Bom Dia & Via, certamente tem conhecimento dos roletas de prêmios em que a criança gritava e torcia "Computador, computador, computador". Pois é, era assim que eu me sentia enquanto caminhava pelo corredor, porém minha torcida era por um dos Pen drives de que Trevor havia dito, em um escritório secreto.

Pois bem, quando chego no final do caminho encontro Trevor a beira de uma... Cama?

-Certo, então você está achando que vai resolver tudo isso me fodendo?-pergunto indignado.- Que tipo de puta pensa que eu sou?

-Você me entendeu errado.- diz se sentando na cama.- Quer uma prova do meu amor é honestidade, que mostre sacrifício e que não estou mentindo só pra me safar, não é?

Assim que diz isso ele se levanta novamente.

-Certo, eu não acredido que vou dizer isso mas... Sebastian, eu quero que você me fôda.

-Espera, foder você?- pergunto sem acreditar, Trevor era resoluto sobre ser ativo.- Tipo, ir por trás e Pah?

-Isso, Pah!

-Mas eu achei, quer dizer, você disse que não era passivo, tipo, nunca.

-Pelo amor de Deus Sebastian, faça isso antes que eu me arrependa.

-Ok, - digo sem acreditar no que estava propondo.

-Ok, acho que você pode tirar a roupa e ficar de quatro.

-Nossa, quanta calma e gentileza.- reclama ele abrindo o nó da gravata.

-Mas você mesmo disse pra fazer antes que se arrependesse.- observo.

-Quietinho, vou perder minha virgindade, posso reclamar o quanto eu quiser, e além do mais sou um homem de palavra, não volto atrás tão fácil.

Observava faminto enquanto ele se despia, meu membro já estava em riste.

Relutante o Trevor se põe em posição de cabeça baixa, vê-lo assim me faz lembrar do quão difícil deveria ser para alguém que se nomeava Imperador de submeter, ser dominado, só então me lembro de uma coisa.

-Então, a chuca, você fez né?- pergunto.

Ele olha para cima

-Não, Trevor me encara com as bochechas coradas.- Eu, eu não sei como se faz isso.

A vergonha em seu rosto era eminente. Ser passivo parecia tomar grande parte de sua determinação e orgulho.

-Levante, eu te ensino.- digo lhe estendendo o braço.

Seguimos para o banheiro, lá abro o envelope e lhe explico o processo. Então saio e deixo que ele tenha um momento de privacidade, enquanto isso tiro a minha roupa, uma enorme ansiedade tomava conta do mim, de certa forma aquela não seria sua primeira vez, seria a nossa, nunca havia sido ativo antes.

Quando Trevor sai a primeira coisa que faz é seguir para o criado mudo, abrir uma gaveta e me entregar um frasco de lubrificante.

Então finalmente fala enquanto cutuca meu peito.

-Use com abundância, e mais uma coisa, seja cuidadoso, tudo o que fizer contra mim poderá ser usado contra você.

-Certo, certo, confie em mim. É sobre confiança que estamos falando aqui, não é?
Também relaxe um pouco, não é tão ruim quanto parece, eu também estava muito nervoso e foi muito bom.

-Ah nossa, não sei se sabe, mas acabei de fazer algo naquele banheiro que é muito estranho, acho que foi o Aquaman me enrabando.

-Melhor ainda, além do Jason Mamoa ser um gato isso significa que você já experiente.- digo brincando.

-Não faça piadas do sofrimento alheio.

Logo em seguida ele volta a ficar de quatro sobre a cama. Então antes de mais nada me lubrifico e em seguida espalho o óleo em sua entrada, sua pele se arrepia, aquilo me faz dar uma risada indiscreta.

-Mas que filho da mãe você.- reclama ele.

Não respondo, ao invés disso começo a acariciar sua entrada sutilmente, isso faz com que sua respiração se acelere, depois de alguns momentos aumento a intensidade do meu todo, o ouço deixar escapar um leve gemido. Tudo parece fácil e percebo que Trevor parecia começar a aproveitar a experiência, tanto que quando finalmente minha língua lhe toca percebo uma leve empinada.

Depois dessa leve dedicatória era hora de começar a escrever a história do Trevor passivo, meu dedo indicador passa a forçar passagem em sua entrada, quando acontece sinto o Imperador respirando rápida e ruidosamente. Depois de alguns instantes continuo a descida, seguindo o processo que Trevor havia feito comigo chego a três dedos. Nesse ponto Trevor não conseguia mais reprimir seus gemidos, talvez não quisesse. Sua virilidade ativa dava lugar dava lugar a timidez e despreparo quando se tornava passivo.

Quando finalmente o defino suficientemente "amaciado" me ponho em posição. Ao perceber o que estava acontecendo Trevor solta um suspiro.

-Relaxe querido.- digo.

-Pra você é fácil falar, não está prestes a ser arrombado.

-Curiosamente já sou um "arrombado". E foi você que fez o serviço, não venha se fazer de vítima.

E com isso um começar a pressionar a entrada, com alguns empurrões e pinceladas depois finalmente adentro.
Com isso Trevor solta um grito que é silenciado miseravelmente.

Fico ali esperando para que ele se acostume e então começo a forçar caminho adiante. Cada milímetro era agonizante pelos sons que o Imperador produzia, então percebo que se tratava de drama e acelero o passo.

As pernas de Trevor bambeiam quando estou perto do fim, ele ameaça cair por isso agarro seu quadril e o puxo para perto de mim e assim seu traseiro encontra meu corpo.

O Imperador gostava de ser ativo, eu não podia culpá-lo, seu interior era quente e macio, aconchegante.

Depois isso dou início aos movimentos de vai e vem, cada um mais enérgico do que o anterior. Seus pedidos eram controversos e excitantes, variando entre desejos de mais e clemência. Minhas mãos que seguiam ordens de um cérebro entorpecido pelo prazer abraçam seu peitoral enquanto me abaixo e desfiro beijos em suas costas, subindo até seu pescoço, em seguida agarro seus ombros e lhe puxo para perto de mim.

A negação acaba e o Imperador passa a rebolar, alguns minutos depois ele dá um rugido e sei que havia, acelerado as estocadas até inundar o interior de Trevor, satisfeito me projeto para frente e lhe dou um beijo.

-E agora, acredita em mim?- pergunta arfando.

-Claro que sim, você goza de toda minha confiança.- respondo risonho.

-Filho da mãe, assim você me fode.- diz irônico. Começo a me retirar de seu interior.- Não saia! Essa é a minha primeira vez e quero aproveita-la ao máximo.

-Então vire.- peço, ele me obedece girando com meu membro em seu interior, ele que começava a voltar ao normal se irrigece novamente, me deito sobre ele ficando cara a cara, nos beijamos, dessa vez de forma mais ardente.

-Te amo Sebastian.- diz ele com olhos brilhando.

-Também de amo.- me aproximo de seus lábios para mais um beijo fazendo meu membro adentrar ainda mais nele, fazendo-o gemer.- Ok, nada de beijos.

Nós rimos.

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