TORCENDO POR NÓS (Completo e Reescrito)

25 - PLACAR FAVORÁVEL🥈

Naquela noite foi impossível dormir depois de viver tantas emoções. Sarah rolou de um lado para o outro na cama, se lembrando de cada detalhe daquele momento maravilhoso em que esteve com Antony, tudo pareceu um sonho de tão perfeito e ela ficou imaginando se poderia ser mais feliz.

Mesmo tendo dormido pouco, Sarah acordou muito bem disposta.Tomou seu banho e escolheu uma roupa que lhe deixasse apresentável, uma calça jeans social e uma blusa preta de mangas compridas, e um blazer azul por cima, além de sapatos também pretos. Secou seus cabelos com secador, deixando os fios bem alinhados mais lisos do que o normal, desta vez resolveu passar o rímel, blush de leve e um batom nude, estava decidida a ser mais vaidosa.

Quando se encontrou no café, Antony a olhou com admiração, ela se surpreendeu quando se sentou ao lado dele e recebeu um beijo nos lábios de leve. Sarah ficou um pouco vermelha, tímida com a presença de Clair. Mas ela, no entanto, estava satisfeita em vê-los juntos.

— Estou muito feliz por vocês dois terem se acertado. Como eu pedi a Deus que isso acontecesse! —  Clair falou sorridente.

Sarah sorriu, estava contente em saber que a mãe de Antony torcia por eles.

Após o café se prepararam para irem ao encontro marcado com os médicos que atendiam Antony.

O frio lhe apertou a barriga, no fundo temia que a equipe médica não quisesse lhe dar atenção, afinal ela se tratava apenas de uma ex-aluna universitária com uma pesquisa em mãos que eles nem sabiam se era eficaz. Porém no fundo ela sabia que precisava tentar, confiava no seu trabalho e sabia qual benefício traria se eles lhe dessem uma oportunidade.

Quando o elevador chegou à recepção, a primeira figura que Sarah viu, foi a senhorita lencinho, a mesma arrogante que havia lhe tratado com desprezo. Então, olhou para a moça de sobrancelhas e maquiagem impecáveis e não conseguiu se conter, Sarah aproximou-se de Antony e fez um carinho em seus ombros, passou a mão lentamente por toda extensão até chegar ao bíceps, parou ali por um instante e se inclinou sobre ele depositando um beijo de leve no alto de sua cabeça.

Antony se sentiu confuso, pois sabia que Sarah não era o tipo de mulher que gostava de se expor em público com demonstrações íntimas, no entanto recebeu o carinho dela.

Quando já estavam dentro do carro e haviam se acomodado no banco de trás, ele se aproximou dela e não se conteve.

— Tudo bem?

— Sim.

Antony fez um breve silêncio, depois continuou:

— Então...O que foi aquilo, na recepção?

Ela tentou disfarçar mas dói inútil, logo soltou os ombros e disse:

— Ontem eu passei uma situação constrangedora naquela recepção. Aqueles funcionários me trataram com desprezo, apenas porque eu não estava bem vestida, digamos, principalmente a barbie de lencinho. —  falou mostrando sua aparência. — Eu queria esfregar na cara dela que eu não sou mais sua amiga e sim sua namorada!

Antony riu, e ele ficava muito charmoso, as covinhas apareceram o deixando irresistível.

— Isso não se parece nada com você, Sarah.

— Não fica rindo assim de mim.

Ele beijou sua testa. Mas Sarah sabia que ele estava certo, e se sentiu muito idiota por isso.