37 - ( PARTE I) AS IDAS E VINDAS DO AMOR👛

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Os documentos ficaram prontos em poucos dias, Antony havia ajudado a resolver tudo, Ele também havia fretado um jatinho para levá-las. Enquanto embarcava admirada com o luxo daquele avião, Sarah estava embasbacada com a quantidade de flores que Antony havia encomendado. Ele era realmente um homem surpreendente. Já que passariam muitas horas naquele voo aproveitaria para se despedir melhor de sua amiga. Mary havia ficado muito feliz ao saber de sua decisão, e deixou bem claro que não aceitava que sua amiga se casasse sem ela estar presente, no exterior.

Quando finalmente desembarcaram não haviam conseguido se comunicar com Antony, parecia que ele também estava em alguma viagem local. Sarah não via a hora de revê-lo, sentia sua falta e saber que não se separariam mais lhe deixava aliviada, finalmente aquela espera agonizante do reencontro se encerraria.

Estar em um país no qual não se sabia nem ao menos o idioma era algo agonizante. Ver Eduardo e sua  esposa lhes esperando as deixou um pouco mais  a vontade, porém Sarah não pôde negar o quanto sentiu decepcionada por não ter Antony ali. 

— Clair, quanto tempo! Como é bom ver você tão bem de saúde — Eduardo falou enquanto se dirigira até elas.

Todos se cumprimentaram.

— Oi, Eduardo, também estou contente. E meu filho como ele está?

— Antony tem uma agenda muito complicada aqui. Os treinos são mais puxados e o time é bastante rigoroso. Porém hoje ele teve um jogo em outra cidade e mesmo não sendo escalado, o time não liberou ele, precisou ir. Mas não estava nem um pouco satisfeito.

Entraram no carro que Eduardo havia solicitado e tanto Clair quanto Sarah estavam exaustas, além da viagem cansativa ainda tinha o fuso horário que era bastante diferente, apesar de ser dia, ela estava com sono, pois normalmente já estaria dormindo em seu país. 

— É difícil se adaptar com o horário, mas depois você acaba se acostumando — Eduardo falou.

Provavelmente havia percebido seu estado de cansaço.

Sarah apenas sorriu.

O condomínio onde o carro havia entrado era tão luxuoso quanto o avião que lhes tinham levado até ali. A casa em que Antony morava também não era nem um pouco inferior, era grande, moderna com piso em mármore, grandes janelas de vidro e haviam flores pela casa de todos os tipos, ele certamente queria que elas tivessem uma boa recepção. 

— Podem ficar a vontade, Antony pediu — Eduardo falou e depois ordenou ao rapaz que havia dirigido o carro para levar as malas até os quartos.

— Que casa maravilhosa! — Clair falou.

— Sim, jogar neste time tem proporcionado ao seu filho algumas regalias, ele está ganhando muito bem. Nossa casa fica bem ao lado.

— Que bom, vocês estão próximos — Clair falou aliviada, também parecia um pouco assustada por estar em um lugar tão diferente.

O rapaz que estava ajudando havia voltado para buscar mais malas.

— Este é Benji, ele é o nosso motorista. Tem uma mulher que ajuda com a casa, foi ao mercado e já deve estar voltando, Antony pediu que preparasse algo para vocês comerem. Ela se chama Mali.

Quando Benji terminou o serviço foi dispensado. E logo uma mulher de aparentemente quarenta anos entrou, estava bem uniformizada, deveria ser Mali, pois carregava várias sacolas. Eduardo lhe ajudou e logo a apresentou e naquele momento Sarah percebeu que não seria nada fácil a convivência naquele lugar, não conseguiu compreender nada do que a mulher falava, aquele era um idioma complicado.

TORCENDO POR NÓS (Completo e Reescrito)Where stories live. Discover now