41 - DIAS ACIZENTADOS 😓

1.6K 138 25
                                    


Mas se é amor não tem fim. Se é amor, não acaba.Tem brigas, tem reviravoltas, tem caídas, tem afastamento, mas se é amor volta. Quando é amor, o coração sempre fala mais alto.

Edvan Santos

O ambiente estava bastante silencioso, havia apenas os sons de alguns bipes. Sarah abriu os olhos devagar sem entender em que local estava. Olhou lentamente para o lado e viu sua mãe, Meire parecia cansada ao lado de Mary que parecia concentrada em seu celular.

Sarah tentou se mexer e percebeu alguns aparelhos ligados em seu corpo.

Mary foi a primeira a vê-la despertar.

— Ela está acordando! — falou abandonando seu aparelho na mesa e seguindo até sua cama, completamente empolgada.

Sua mãe também se levantou e se aproximou.

Viu Meire soluçando em lágrimas, enquanto lhe acariciava as mãos.

— Graças a Deus, minha filha você acordou!

— Vou chamar os médicos! — Mary falou saindo.

Sarah ainda ficou observando tudo sem entender o que estava acontecendo. De repente, algumas lembranças vieram à sua mente: Antony lhe ajudou com o banco e uma forte luz cegou seus olhos. Se recordou de ter visto seu namorado jogado ao chão e neste momento um desespero invadiu seu coração. Sabia que tinham sofrido um acidente.

— Antony! Onde ele está? Antony! — tentou gritar, mas sua voz saiu fraca.

Meire acariciou seu rosto pedindo que se acalmasse, mas foi inútil.

— Sarah, fica tranquila. Você não pode se agitar assim.

— O que aconteceu com ele, mamãe? Eu o vi no chão. — as lágrimas desciam e ela sentiu uma forte dor de cabeça.

Os aparelhos começaram a apitar, os números de seus batimentos cardíacos pareciam muitos altos.

Meire estava apavorada, não sabia o que fazer. Sarah se debateu na cama tentando se levantar chamando por Antony. Felizmente o médico chegou, aplicou algum tipo de medicação que fez com que ela se acalmasse instantaneamente. A enfermeira conferiu os aparelhos e logo os bipes tornaram a tocar em batidas lentas e suaves.

Sarah havia se estabilizado, porém ainda chorava.

— Só preciso saber o que aconteceu... Com Antony...

A dor lhe consumia, dor física por toda parte de seu corpo e a angústia porque temia a situação que estava enfrentando.

O médico ainda conversou sobre algo com a enfermeira e depois se virou para Sarah.

— Você sofreu um acidente de carro, recebeu uma pancada do veículo que colidiu. Não houve fraturas, apenas um corte superficial no braço esquerdo graças ao cinto de segurança que a protegeu. Preciso fazer algumas perguntas, por acaso se lembra do seu nome?

— Sim, Sarah Carter — respondeu lentamente.

— Como se chamam seus pais?

TORCENDO POR NÓS (Completo e Reescrito)Where stories live. Discover now