Maria flor

1K 109 10
                                    

Estou sentada no gramado verde do orfanato olhando a vista,que se estende a minha frente.  O céu claro com poucas nuvens,,o sol brilhando imponente, me pego pensando  que sofia é uma daquelas nuvens. Não queria que  ela morresse, mas como impedir a vontade de Deus.
-Maria flor
Me viro e uma  larissa eufórica aparece.
-que foi?
-tem um senhor lá na sala te procurando 
-Quem é?
-Não sei não, vem logo menina.
Eu acompanho, e encontro na sala um senhor de meia idade .
-Bomdia
-bom dia, você é Maria flor?
-sou sim, e você quem é? .
Ele estende a mão em minha direção.
-prazer sou Manuel, e venho representa meu amigo juliano vila -lobos.
-quem é esse?
Ele me estende uma carta AMARROTADA . EU ME sento no sofá, abro a carta e começo a ler. Quando termino estou de boca aberta, uma carta de dona sofia onde ela me fala que arranjou um lugar para mim ficar, irei morar em uma fazenda no interior com um tal de juliano vila lobos. ?não acredito
-isso é verdade?
-É sim ,parece que esse foi o último desejo dela, ela e meu patrão são bons amigos.
-É agora?
-pelo que fiquei sabendo você não tem mais idade pra continuar aqui.
-É verdade
-Então vem comigo,  arrume suas coisas e vem comigo,o patrão te espera .
Arrumei minhas poucas coisas em uma mochila, tomei um banho troquei de roupa optando por uma calça jeans escura, uma regata branca e fiz Duas tranças em meu cabelo uma de cada lado . Desci as escadas com a mochila em. minha costas,, o homem me esperava. Despedir das crianças com um beijo doce em suas bochechas, abracei larissa em seguida esta me fitou confusa. mais desejou uma boa sorte.
Em minutos eu estava numa saveiro indo rumo ao desconhecido.  Me sentia incomodada sozinha naquele carro junto com aquele homem, este era o contato mais próximo que estava tendo com o sexo oposto,os meninos da escola não contava além de para mim se tratar de crianças eles me ignorava totalmente.
Dou  outra olhada naquele homem, ele não é tão intimidante assim, seu vasto bigode cai sobre o seu lábio inferior, seu chapéu de abas largas esconde parte de seu cabelo grisalho. Ele percebe meu olhar e sorri para mim.
-Maria flor em ....
-pode me chamar de florzinha,é assim que meus amigos me chamava.
-Para onde vamos ?indaguei
- Paranatinga
-É longe?
-Muito longe.
Ele sorri, um riso estrondoso.
-você não vai  cansar de dirigir esse tempo todo. ?
-você não imagina o quanto ,mas você pode me descansar né .
Ele pisca para mim,com um sorriso divertido nos lábios.
-não sei dirigir, desculpe
-Estava  brincando florzinha
sorrio ao ouvir ele me chamar de florzinha é estranho  alguém que eu não conheço me chamar assim.
Me encolho no banco do carro e encosto o rosto no vidro frio,  logo estou em sono profundo.
"""" -florzinha, querida, venha aqui. olho ao redor estou num jardim florido.
-dona sofia cade a senhora?
-estou aqui querida
-não te vejo. Sofia, sofia

-Acorda menina, florzinha. .
Abro os olhos me deparo com Manuel me encarando.
-Estava tendo pesadelos?
-Quase isso
suspiro fundo,sento reta na poltrona percebo que não estamos andando mais .
-já chegamos ?
-não parei para comermos alguma coisa .
Meu estômago grunhe satisfeito ao ouvir falar de comida .


.





.










Amor Improvável Where stories live. Discover now