Maria flor

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Agora eu estava brincando com as  meninas de cantiga de roda e esta já era a quarta cantiga, então eu as deixo brincando sozinha e vou para a cozinha. O cheiro doce de chá empregna o ar.
-Quer ajuda naninha?
- se você quiser servir o chá com renata seria muito bom.
-claro que sim
Logo eu e renata estamos servindo o pessoal, ela com a bandeja de bolos e eu com a de chás. Quando eu ia servir juliano,  renata coloca o pé na frente me fazendo tropeçar  logo eu derramo o chá  quente nele ensopando sua blusa .Ele se levanta e arranca sua blusa fora eu  estou tentando ajudar mas ele simplesmente me afasta com brusquidao .
-Não está enxergando não porra ,é isso que dar quem nunca fez nada inventar fazer.
-me. . me. .......me. ...desculpe
-Para de gaguejar e fale direito pirralha,!' renata quem permitiu que vocês deixassem criança fazer tarefa de adulto, olha para mim estou todo molhado
-Ela insistiu para deixarmos trazer os chás, eu avisei ela que não conseguiria. indaga renata
-Não precisa disso tudo não foi um acidente. indaga Rafael
-Estou pedindo sua opinião porra.
Continuei de cabeça baixa segurando o choro mas um soluço rompeu no meu peito e depois mais outro, logo meu corpo todo tremia. Sair correndo dali o mais rápido possível subi as escadas e me tranquei no quarto,'deixei as lágrimas encharcarem meu travesseiro.
Nesta noite não consegui dormir, passei a noite  soluçando baixinho. Os raios de sol entrava pela janela do meu quarto, me  levanto tomo um banho visto um um legging preto e uma blusa regata branca, faço as duas tranças costumeira em meu cabelo. Quando estou descendo as escadas sinto ser puxada suavemente,me viro e encaro Juliano. Puxo minha mão com força e me viro mas sua voz chega ao meu ouvido.
-preciso falar com você sobre ontem eu....
Não sei de onde tirei coragem para enfrentar ele mas eu fiz.
-Olha aqui senhor não se preocupe vossa senhoria apenas me mostrou meu lugar , fui burra de acreditar que algum dia isso aqui fosse meu lar, sei que sou apenas um fardo que a diretora Sofia colocou em suas
mãos .
-Não é isso menina. ......
-Não ligo mais sabe estou acostumada a ser tratada como cachorro  Sarnento.
Dito isso desci as escadas sendo seguida por ele. Juliano se sentou a mesa e eu peguei uma xícara e fui para a varanda não estava aqui fim de olhar a cobra da renata e nem mesmo o rosto bonito do impassível juliano.
Mais tarde laurinha me chamou pra mim ir com ela até a chacara, chupamos laranjas, jabuticaba, !pitanga, pitomba,quando satisfeita fomos deitar  na rede e ficamos  até nana nos chamar para almoçar. Eu me servir de uma porção de feijoada e arroz branco, peguei meu prato e me dirigia para a varanda quando aquela voz magnanina chega aos meus ouvidos.
- Aonde pensa que vai?
-vou almoçar na varanda
-De jeito nenhum já para a mesa
Voltei cabisbaixa e me sentei perto de laurinha,nem preciso dizer que o almoço foi silencioso.  
Os dias ao lado de laurinha era maravilhoso, ela era uma criança muito sapeca. Nos fizemos um balanço no pé de manga, agora é minha vez eu dou um impulso logo estou cortando os ares.
-Agora é eu Florzinha, sou eu. ....
Ela sentou no balanço e eu  comecei a  empurrar logo o balanço estava  indo o mais rápido possível ,então ele vira e laurinha cae .Corro em sua direção ela está chorando baixinho, levanto ela e há um pequeno corte em seu joelho.
-Me desculpe laurinha, foi sem querer.
Ela engole o choro e diz:
-Eu sei Florzinha.
- vou contar tudo para o patrão
Me viro e vejo renata parada com os braços cruzados.
-Não conta não renata. indaga laurinha
Ela sorri para mim e sai rebolando.
-Eu digo que foi tudo culpa minha. indaga laurinha.
-Não precisa me defender não princesa mas agora vamos fazer o curativo.
Fomos para meu quarto ela se sentou na minha cama e eu me ajoelhei e comecei a  limpar a ferida.
-Não vai precisar de pontos apenas será necessário limpar com álcool para não inflamar.
Neste instante que eu sinto um puxão forte nos meus braços me obrigando a levantar. segurando forte o meu braço ,ele começou a gritar.
-Que porcaria você estava fazendo com minha filha, não quero  você perto dela, é uma maldita erva daninha tudo que toca estraga.
-Para papai, solta ela foi minha culpa.
-saia daqui agora
Ela sai correndo e ficamos só eu e ele.
-solta meu braço está machucando
Ele apertou ainda mais e logo
soltou me jogando na cama 
-Está entendendo que eu não quero você perto de minha filha. se eu ver você com ela te farei arrepender do dia que nasceu. Ele saiu batendo a porta e eu desabei num choro convulso,devido a dor no meu braço e a dor no meu peito.
 













Amor Improvável Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang