COMPLETA - Sabemos o que aconteceu com o Professor após um ano depois do roubo, mas e os outros personagens? Como eles escaparam da polícia, onde estão? Essa fanfic tem como objetivo responder todas essas questões que ficaram abertas na finale de "L...
Raquel se foi no dia seguinte, porém o Professor não teve tempo de lamentar sua partida que logo surgiu outra novidade. Aparentemente o bebê de Mônica havia resolvido se adiantar e ela começou a sentir contrações durante o almoço.
- Precisamos leva-la para um hospital urgentemente – comentou Denver exasperado.
- Não! Deve ser alarme falso. Falta quase um mês ainda. Eu nem trouxe a mala da maternidade nem... Aiii – parou para soltar um grito de dor.
- Isso não parece alarme falso. – Tóquio arregalou os olhos, afinal ela não tivera muito contato com crianças desde que ela mesma foi uma.
- Não ele não pode nascer agora – insistiu ela.
- Avisa ele então, porque acho que sua bolsa acabou de estourar – comentou Nairóbi ao ver a água escorrendo pelas pernas dela.
- Merda! – exclamou ela e logo em seguida sentou-se gemendo demoradamente.
- Será que temos tempo de ir ao hospital? – quis saber Denver completamente nervoso sem saber o que fazer. Todos olharam para Nairóbi e Javier aguardando respostas, afinal ela era a única que já tinha ficado grávida e ele era médico.
- Vamos leva-la ao quarto para que eu possa conferir a dilatação dela. Por sorte eu trouxe minha maleta. Pegue lá para mim por favor, até que eu a ajudo a subir as escadas – pediu gentilmente Javier olhando para a namorada.
- Um minuto – ela correu prontamente. – Denver segurou Mônica pelo outro braço e começaram a leva-la para o quarto.
- E nós fazemos o que? – perguntou o Professor quase mais nervoso que o pai da criança.
- Bem, sentem e esperem o veredicto, afinal acho que a fome todos já perdemos, certo? Brincou ele.
Rapidamente Javier constatou que o parto evoluía rápido e não haveria tempo para leva-la ao hospital, sendo assim optou por fazer o parto ali mesmo já que o bebê estava na posição certa. Logo em seguida passou uma lista para o professor de coisas que iriam precisar assim que a criança nascesse e Tóquio fez questão de acompanha-lo nas compras pois toda aquela situação a deixava desconfortável desde sua quase gravidez. Antes de sair, ele disse que se quisesse Mônica poderia usar a banheira e ela não negou a gentileza. Nairóbi ficou com ela, fazendo comentários otimistas para acalma-la, lembrando-se de seu próprio parto e de como estava sozinha naquele dia. Invejou a rede de apoio criada em torno de Mônica e como ela tinha sorte por isso. Desejou por um momento que pudesse ter outro filho nessa mesma situação e de preferência com seu mais velho ao seu lado. Mas primeiro precisava criar coragem de encontra-lo.
Fugindo de toda a correria, o Professor e Tóquio pegaram o barco para o continente, porém a calma com a qual era pilotado estava deixando-a estressada.
- Nessa velocidade chegamos de volta quando o menino completar 1 ano – reclamou.
- Até onde eu sei partos costumam ser demorados – comentou ele calmamente. – Não que eu saiba muito – retificou, ajeitando os óculos escuros.
- Nem sempre. Minha mãe costumava dizer que por pouco eu não nasci dentro do táxi – lembrou com um sorriso triste.
- Sente muita falta dela, não? – comentou ele com um olhar paternal e ela apenas confirmou acenando com a cabeça.
- Também sinto falta dos meus pais, é reconfortante se acreditar que eles estão vivos em algum lugar olhando por você.
- Ou não. Se minha mãe está viva em algum lugar olhando por mim ela sabe o que fizemos. E com certeza não está orgulhosa.
- Acho que não depende do que você fez e sim do que você vai fazer daqui para frente.
- É...- deu de ombros e tirou a lista da mão dele para olha-la – O que é um cueiro? – Ergueu uma sobrancelha, mostrando-se confusa.
- É tipo uma manta, cobertorzinho de bebê. – Ele riu.
- Era mais fácil escrever cobertor de bebê então.
- Porque você estava tão ansiosa para fazer compras se não sabe o que é metade das coisas dessa lista?
- Porque eu adorei a desculpa para não ficar lá vendo Rio me olhar com aqueles olhos de gatinho do Shrek comentando como nós também deveríamos fazer um bebê logo – confessou, cruzando os braços depois de dobrar a lista e colocar no bolso do short jeans.
- Ao invés de fugir do assunto não seria melhor esclarecer de uma vez que você não quer ter filhos? – sugeriu ele.
- Mas eu não sei se não quero! – disse rapidamente para sua própria surpresa. – Eu só não quero agora. E eu já disse isso para ele um milhão de vezes, mas você sabe como ele é... – Suspirou.
- É eu sei. – Ele deu uma gargalhada pela primeira vez desde que Raquel havia partido.
- Além do mais... – fez uma pausa misteriosa. – Acha que eu seria uma boa mãe? Que tipo de exemplo eu poderia dar? – perguntou com insegurança.
- Srta. Silene acho que você pode ser e fazer o que quiser. Só depende do quanto você quer – afirmou com aquele olhar de sabedoria próprio dele.
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