Capítulo 1

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Eu queria tanto ter criatividade suficiente para colocar nome nos capítulos! 

Não esqueçam de clicar na estrelinha e comentar o que acharam. <3 Criticas construtivas são muito bem-vindas, até porque esse é o meu primeiro livro sobre essa temática.

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LEOMORD

Meu nome é Leomord e eu estou no ápice de meus 17 anos. Meu corpo não é uma das coisas mais atraentes do mundo, em minha opinião, sendo ele de um magro quase esquelético por falta dos exercícios que eu mesmo não gosto de fazer; tem várias pintas espalhadas por todo meu corpo, sendo uma com um formato de coração e bem no meu bumbum; além de que meu corpo é muito feminino com todas essas curvas que herdei de minha mãe, só faltava ter o tanto de carne que ela tem para que preenchesse o mesmo.

Meu pai, pelo que eu soube pela minha mãe, foi um homem que a enganou, quando a mesma era mais jovem e dessa enganação, surgiu minha pessoa. Ela tinha apenas 22 anos quando engravidou de mim e o meu 'pai' foi embora, deixando-a para trás, mesmo sabendo da gravidez da mesma e que ela havia sido expulsa de casa por meus avós. Ela me teve com 23 anos e hoje já está beirando seus 41 anos...

Nossa vida nunca foi fácil e sempre que achamos que algo está indo para frente, acontece algo que nos faz voltar a estaca zero e nossa esperança ir bem mais para baixo, ficando quase inexistente, porém ainda resta um pouco, pois a esperança é a última que morre e temos que deixa-la bem viva dentro de nós e nos mantermos acreditando em um futuro melhor.

Eu mentiria se dissesse que eu nunca fiquei com vontade de conhecer o meu pai e que eu nunca o conheci, pois, minha mãe uma vez o mostrou de longe e... caramba, ele era bonito. Entendi bem o motivo de minha mãe ter caído em suas garras quando era mais nova! Ele era um vampiro, mas eu não tinha desenvolvido nenhum tipo de poder vampiresco que me deixasse com sede de sangue e sem sair a luz do sol, muito menos brilhando, igual o Edward de crepúsculo, ainda bem.

Pesquisei muito sobre o mesmo e ele é bastante rico, tem uma família e tem mais dois filhos, um homem e uma mulher, ambos estão com 17 anos... o que significa que ele tinha engravidado minha mãe e outra mulher ao mesmo tempo, e ficado com a outra mulher. Os dois são gêmeos e tem a mesma cara de Pitbull bravo, quase que escrito em sua expressão "vou te morder e arrancar seu pescoço bem devagar, fazendo com que você sofra tanto antes de morrer" e a pior coisa que aconteceu e que eu achava que não aconteceria era... os dois estão na mesma escola que estudarei e na mesma sala também.

Não consigo nem imaginar quando os dois colocarem seus olhos em mim, pois, sabendo a verdade, não conseguirei me concentrar em outra coisa e, se eu disser algo que eles não gostem, o meu pescoço que será arrancado pelos dois (?). Mas a coisa que me deixa mais calmo é saber que eu sou a cara da minha mãe e não me pareço nada com aquele cara que foi meu progenitor. Pelo menos algo bom, não?

Quando eu era menor, eu sempre quis ir lá e falar com ele, já que ele era quase que uma presença confirmada sempre no local onde eu morava. Mas acontece que minha mãe também me mantinha sempre informado sobre como aconteceu tudo, me fazendo perder toda e qualquer vontade que eu poderia ter de conhecer aquele homem. Se ele sabia que teria outro filho e nunca me procurou, é porque o mesmo não queria saber de mim e, mesmo eu querendo saber algo dele, não me humilharia e nem humilharia minha mãe a este ponto.

Desde pequeno minha personalidade já se equiparava com a da minha mãe e isto fazia com que nos tornássemos 'gêmeos' nascidos em tempos diferentes e eu ainda nasci dela...

Meus avós são outros que nunca me procuraram e eu também sempre tive a curiosidade de vê-los, pensando que se eles me vessem, os mesmos mudariam de ideia e poderiam gostar de mim e aceitar minha mãe de volta. Como todas as crianças desejam ter primos com quem brinquem e avós e pais que o amem, eu não seria diferente delas, mas como nem tudo é um conto de fadas, quando meus avós viram a mim e a minha mãe, não nos trataram com indiferença, eles fizeram pior. Nos olharam com nojo e altivos! A pequena criança que sentia amor por eles, mesmo sem os conhecerem, e que ainda desejava ser amado pelos mesmos morreu naquele instante e só restou uma indiferente a eles...

Enigma (Romance Gay)Where stories live. Discover now