Cavalo?

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Oi, amores! Demorei pra atualizar? sim. Mas eu estava muito ocupado - ainda estou -, mas consegui tirar um tempinho pra escrever a história. 

Agora eu acho que irei colocar títulos nos meus capítulos e é isso. 

Não esqueçam de votar, comentar, compartilhar com os amigos para chegarmos cada vez mais longe. 

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Três pessoas estavam sentadas em sofás distintos e se encarando, como se quisessem saber como iniciar a conversa com aquela timidez toda, principalmente Lilith, que naquele momento parecia estar acuada, mesmo sem perigo nenhum para si. Leomord e sua mãe a encaravam, enquanto tentava de todas as formas começar a contar sua história... a mãe de Leomord já estava ficando sem paciência, entretanto, Leomord entendia, pois já sabia da história e sabia que mesmo uma pessoa forte como Lilith, também tinha suas fraquezas.

- Eu vou começar a contar logo, minha filha... eu só queria saber como começar, mas eu vou logo desde o início e espero que não me interrompa, sim? – Os dois assentiram.

FLASHBACK

Quando descobriu que estava grávida, a primeira reação da jovem Lilith foi contar ao pai da criança, Éberus, que quando soube, fingiu para si que havia ficado feliz com a notícia. Com o tempo ele foi passando a se afastar e como a jovem apaixonada que era, Lilith ficou desolada e a cada dia a mais, ela passava a sentir o fruto do amor que a mesma cultivava, crescendo em seu útero.

Já não tinha mais contato com o pai de sua criança, mas no momento em que a sentia chutando em sua barriga, não se importava mais com aquele que a jurou amor eterno. Seus pais a aceitaram de braços abertos e mesmo com todo o julgamento que passou pela comunidade sobrenatural, por ser uma época mais conservadora, não a fizeram interromper sua gravidez.

Seu humor variava muito por conta dos hormônios que estavam aflorados e a cada minuto ou ela amava alguém ou ela queria matar a pessoa, mais precisamente os trabalhadores de sua casa. Todos sofriam com sua mudança de humor, entretanto, nada mais importava para os mesmos do que a felicidade da menina mais humilde e atenciosa que já haviam conhecido. Eles a amavam!

- CHEGOU O DIA! BUSCEM A PARTEIRA! VÃO RÁPIDO! – Gritou Amaro, pai de Lilith e avô da pequena menina que iria chegar a qualquer instante.

- PAI, TIRA DE MIM LOGO. EU NÃO AGUENTO MAIS! – Gritava alto e todos que estavam na casa haviam parado para se unirem em uma corrente silenciosa, desejando forças para a menina, que mais precisava disso agora. – AI QUE DOR! AAAAAAAAAAAI!

No momento em que a parteira chegou, disse tudo o que precisaria e rapidamente todos que estavam ali foram providenciar o que a mesma precisaria. Conseguiram muitas toalhas limpas, ferveram água e a deixaram amornecer para levar, bacias grandes e com mais água, porém essas em temperaturas ambiente e sabão com toalhas para secarem as mãos.

- Dói tanto... – Já havia perdido as forças de gritar em plenos pulmões, agora restava apenas sussurros. – Por quê dói tanto?

- Nem mesmos os seres sobrenaturais conseguem aguentar a dor de tudo, minha filha, e a dor de gerar uma vida não pode deixar de ser sentida, porque esse é o maior superpoder que uma pessoa pode ter. – Falou a parteira calmamente. – Vamos começar, sim? – Lilith assentiu e seu pai segurou em uma de suas mãos, enquanto sua mãe segurava na outras e revezavam em tirar o suor da testa da filha.

Quando escutaram o choro da garotinha, foi a maior alegria para todos e Lilith, mesmo muito cansada, já conseguiu amamentar sua pequena bebê, enquanto os pais choravam de alegria ao seu lado, vendo o pequeno embrulho sugando o peito da filha em busca de alimento. Se impressionaram por a mesma ter nascido já com os olhos abertos e sabiam que seria curiosa e astuta como sua filha era.

Enigma (Romance Gay)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz