Capítulo 15

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Oi, galera! Comé que cês tão, cês tão beleza? (Thiessita impact)

Com saudades dos nossos babies? Pois então segurem os forninhos, mas antes de segurar, votem no capítulo e comentem o que forem achando e no que eu posso melhorar!

Bye! 

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LEOMORD

O momento que eu mais estava esperando que não chegasse, chegou. O momento de ter que voltar para a escola e deixar minha mãe sozinha mais uma vez... ou será se eu quem estava com medo de ter que voltar para lá e sair de baixo da proteção dela? Perguntas que ainda não foram respondidas em minhas palavras, mas que em minha mente eu já tenho a resposta e a pior coisa é tentar ficar se enganando com relação a isso.

- Acorda, meu amor e vamos tomar café, porque os seus dois homens estão te esperando ali fora. – Sentei na cama assustado e observei o rosto risonho da minha mãe me olhando. – Se eu fosse mais nova um pouquinho eu me garantia de dar uma chave de perna nos dois, igual você fez.

- Mãe! Eu não preciso saber desses detalhes sórdidos. – Revirando os olhos ela saiu e eu me arrumei rápido. Não posso dizer que não pensei em agradar os dois, porque na verdade eu pensei. Mas foi só um pouquinho.

Assim que saí do meu quarto, os dois estavam sentados na cozinha conversando com minha mãe, sentados nos bancos que tinham ali, enquanto ela estava colocando uma xícara de café para os dois... quase gargalhei com a cena dos dois tomando café só para agradar minha mãe, porque o café dela é de um amargo que se derramar na terra, os mortos do mundo inteiro se levantam para lavar a boca por conta do gosto. Fiquei em pé parado na porta e minha mãe também em pé, mas diferente de mim, ela estava olhando com os olhos enormes em direção aos dois, que faziam caretas tentando sorrir em sua direção.

- Filho, eu chamei os dois para que tomassem café conosco. – Ela anunciou alegre.

- Tudo bem, mãe. Não precisa se explicar. – Sorri em sua direção e peguei uma das canecas que tinham para que eu tomasse meu café, para que pudéssemos seguir em frente. – E quanto a vocês, não precisava vocês terem gastado seus tempos vindo aqui na minha casa me pegar, eu poderia ir de ônibus sem problema algum.

- Claro que nós não deixaríamos você ir sozinho de ônibus, sendo que fomos nós que o trouxemos, não é? – Logan perguntou a Thomás, que me olhou e sorriu enquanto assentia, ainda tomando o café da minha mãe. – Ainda mais quando você...

- Quando eu?... – Olhei com um olhar fulminante em direção a Logan que entendeu rapidamente o recado e calou a boca. Olhei para minha mãe e sorri, tentando disfarçar o meu pequeno surto que havia acabado de ter.

Após todas as despedidas com minha mãe, que eu realmente não queria ter de deixar aqui, entrei no carro e seguimos em direção à escola. No carro eles estavam com uma música tocando alta nos autofalantes do carro e eu só me perguntava o motivo dos dois estarem tão animados assim, em plena segunda-feira, indo para a faculdade e depois de terem acordado tão cedo assim apenas para virem me buscar em minha casa... entretanto, ao passo que eu pergunto e tenho curiosidade em saber dos motivos, eu tenho medo, porque conhecendo – mesmo que pouco – os dois, sei que essa coisa deve envolver algo que fizeram noite passada e eu não pretendo saber dos detalhes.

- Pelo menos não ainda. – Fiquei ruborizado quando os dois olharam em minha direção quase que ao mesmo tempo e me encararam. – O que? Eu só estava pensando alto.

- Pensando o que? – Thomás perguntou enquanto me olhava com um sorriso de canto. – Era relacionado a nós dois?

- Claro que não! – Minha voz saiu mais fina do que eu queria e do que eu imaginaria que iria sair, mas me recompus e olhei em frente, vendo os dois se olharem e sorrirem. Me afundei no banco e desejei que agora eu estivesse em um ônibus, e não aqui, sendo observado a cada dois minutos por esses dois marmanjos.

Enigma (Romance Gay)Where stories live. Discover now