Capítulo 23

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Eu realmente acho que vocês se surpreenderão com esse capítulo KKKKKK 

Não esqueçam de votar e comentar, tudo bem? 

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Todos se mantinham calados dentro do carro e com seus olhares para frente, não se encarando em momento algum. Parecia que todos estavam agindo no automático, devido a presença da mulher que se diz avó de Leomord junto deles, como se ela fosse intimidante a ponto de nem a voz deles saírem.

Leomord estava relaxado, com uma expressão serena e olhava de vez em quando para Logan e para Thomás, sorrindo. Em seguida, olhava para Thor e sorria e o mesmo, apesar do rosto sério, fazia certo esforço para sorrir de volta para seu amigo, mas logo voltava seu olhar para frente.

- Não se preocupe, ela só não é intimidante com você porque finalmente encontrou seu tesouro. O netinho que sempre quis encontrar e que nunca havia sido possível. – Enigma resolveu se manifestar na cabeça de Leomord, que apenas sorriu em compreensão, recebendo os olhares de dúvidas de todos ao seu redor.

- Eu estou com medo de tudo o que pode acontecer! Minha av... quer dizer, aquela mulher é capaz de tudo e quando descobrir que já sabemos a verdade, será como declarar guerra.

- Ela não será capaz de atingi-los, porque a sua avó é muito poderosa e você ainda não conseguiu saber o mínimo com relação a ela.

- E por que você não me contou antes? Digo, você não é uma espécie de segunda consciência? Deveria ter me falado e evitado esse meu sequestro.

- Eu não iria alterar o curso que o destino planejou, porque mexer no futuro e no passado é algo que acarreta muitos danos colaterais ao futuro. Danos que não são nem bons de se pensar.

Leomord despertou depois de um tempo, com várias vozes o chamando e olhou para fora, notando não estarem mais em movimento, mas sim já parados em frente ao castelo enorme que ficava situado no... inferno? Nunca soube como chamar aquele lugar, porque sempre ouvira pessoas chamando com diferentes tipos de nomes. Purgatório, inferno, mar de fogo. Mas quando começou a conviver ali, viu que não era algo parecido com o que as pessoas imaginavam. Não era a todo momento que havia sofrimento. As almas nem sempre eram torturadas, apenas os que traziam danos colaterais a outras pessoas, porque as que traziam danos colaterais apenas a si, recebiam outra chance de viver, mas agora, como uma criatura sobrenatural.

As portas se abriram automaticamente e todos os que estavam ali parados começaram a entrar, sendo a vó de Leomord a última. Tinham três pessoas os esperando na sala, especificamente: O pai de Thor e Logan, a mãe de Leomord e Amélia, que chorava baixinho no sofá e nem levantou sua cabeça para recebe-los.

- Então a que devemos a honra de termos a famosa Lilith aqui em minha humilde residência? – A risada irônica do pai de Logan foi ouvida e uma mais irônica ainda deixou os lábios vermelhos de Lilith, que olhava para ele com alteza.

- Não posso retribuir sua gentileza e dizer que é um prazer estar aqui, porque apesar de tudo, eu não sou uma mentirosa, não é, Leo? – Leomord, que até o momento estava apenas observando a troca de farpas entre os dois revirou os olhos e seguiu em direção a cozinha para comer alguma coisa doce que as pessoas que ali trabalhavam faziam.

- Você continua com a mesma leveza de quando nos conhecemos. – Ela revirou seus olhos, que continham uma maquiagem preta e bastante pesada, que realçava a beleza de seus olhos castanhos. Sentou-se no sofá e olhou com ternura para a mulher que ali se encontrava a olhando, sorrindo em sua direção, mas não um sorriso cínico ou sarcástico, como foi com o pai dos dois garotos que se encontravam ali de pé, foi um sorriso terno e que demonstrava... saudades.

Enigma (Romance Gay)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant