Enigma (Romance Gay)

Capítulo 22

Oi, amores! Eu espero que gostem desse capítulo e que votem e comentem bastante. 

Eu vou me afastar do Wattpad por alguns dias para revisar algumas coisas do meu curso, mas quando eu terminar de revisar tudo eu volto com um capítulo novo e bem mais explicado do que esse. 

Beijos! 

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LOGAN

Andava de um lado para o outro dentro do quarto, ainda esperando meu irmão e Amélia se recuperarem um pouco mais das pancadas que receberam em sua cabeça, enquanto Thomás tenta encontrar alguma forma de localizar Leomord ou alguma das duas mulheres que chegaram aqui e o levaram. Essa história de ser avó dele estava muito mal explicada... como ela só veio atrás dele agora? Depois de já não precisar mais dela? E ainda o levar sem sua vontade?

- E agora? Como nós vamos os encontrar? – Levei as mãos aos meus cabelos e respirei fundo. – Thomás não conseguiu sentir nada, nem cheiro e muito menos localizar elas por suas ações. Eu não tenho como fazer nada, Thor e Amélia muito menos.

- E a mãe dele? Ela pode conseguir localiza-lo. Ela é uma bruxa poderosa.

- Sim, mas os poderes dela não são possíveis de usar para localização. – Amélia voltou a sentar. – Tem que ter algo que possamos fazer para encontra-los.

- E se tiver? – Thor me olhou com um sorriso enigmático e, mesmo sem entender o que ele queria dizer, fiz um sinal para que ele prosseguisse. – Ele tem dois irmãos na escola, não é? E tem um menino novo que ele é um bruxo.

- E ele é confiável? – Perguntei, voltando minha atenção a Thomás, que ainda tentava localizar Leomord de alguma forma.

- Eu não sei, o que eu sei é que ele é bastante tímido e não fala com ninguém da sala. Mas é um ponto a se tratar, levando em conta que nós precisamos encontrar meu amigo e meu sobrinho. – Ele disse com muita determinação, levantando e seguindo para fora do quarto sendo acompanhado de Amélia. Olhei em direção a Thomás, que me olhava atento e eu assenti, enquanto suspirava. – Vocês não vêm?

- Vamos sim! – Thom segurou minha mão e a apertou. Notava a preocupação exalando por todas os seus poros. Andamos um pouco mais, chegando ao segundo andar dos dormitórios e Thor começou a bater na porta do quarto do tal garoto.

Quem abriu a porta foi outro menino, bem forte, com cara de poucos amigos e que parecia ter a idade do meu irmão. Seus olhos nos encararam com nenhum sentimento, mas caso eu precisasse descrever o que eu notava no olhar, diria uma coisa: nojo. Mais precisamente, nojo de Thor. Quase saiu uma faísca dos meus olhos de tanta curiosidade, mas me segurei, porque estávamos em busca de outra coisa.

- O que vocês querem? – Sua pergunta foi direcionada a mim.

- Cadê o Barach? – Amélia foi mais rápida e o perguntou, mas o mesmo não olhou em sua direção.

- O que vocês querem? – Repetiu sua pergunta, dessa vez frisando a palavra vocês.

- Nós estamos com um problema e precisamos falar com o seu colega de quarto, se nos deixar entrar, nós agradecemos. – Ele sorriu em minha direção, mas não um sorriso simpático, e sim um sorriso de deboche.

- Podem entrar. Apenas os dois. – Ele ficou na porta e impediu a passagem de Amélia e Thor, quando passamos, a porta foi fechada. – Esse é o Barach. Ele não fala muito, apenas o essencial. Boa sorte.

Barach era um garoto negro e magro. Muito magro. Quando disseram que ele era tímido, não mencionaram o fato dele não olhar nem ao menos no rosto das pessoas, já que a todo instante seu olhar estava voltado para baixo e nunca levantava o olhar. Thomás se abaixou perto dele e ficou em sua linha de visão, sorrindo gentil para ele.