Capítulo 12

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Volteeeeei, bebês!!!

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LOGAN

- Como é que é? – Respirei fundo, uma vez que meu namorado parece ter pirado e gritou. – Eu não estou acreditando no que você ajudou o Leomord a fazer. Você tem noção de que ele pode ser preso, não tem?

Engoli em seco com sua explosão de verdades. Eu não tinha pensado, em momento algum, nas consequências que nosso ato teria; e mesmo que o pai de Leomord tenha sido um babaca, nós não deveríamos ter cometido tamanha atrocidade contra ele, até porque se as leis existiam, era o nosso dever cumpri-las. Thomás passou por mim feito um furacão e chegou rapidamente na cozinha, comigo em seu encalço, já que eu sei que ele não iria dizer nada, entretanto, eu tinha de me assegurar disso.

- Bom dia! – Cumprimentei ao pai de Thom que estava sentado em sua cadeira gigantesca em uma das cabeceiras da mesa. Com sua pose altiva e muito elegante, na outra cabeceira, estava o meu pai; e naquele momento, eu já sabia que os dois sabiam do que eu e Leomord havíamos feito e era por esse motivo que não tinha mais ninguém na mesa conosco, ou muito menos no resto da casa.

- Bom dia, meu filho! – Olhei para o meu pai com o canto de olho, apenas para me arrepender, depois de ver sua face tomada por um deboche que eu já conheço muito bem, até porque é como as pessoas mundanas dizem: Filho de peixe, peixinho é! – Eu estava conversando com meu grande amigo sobre algumas situações que andaram acontecendo e que você foi uma das pessoas apontadas.

- Sim, inclusive eu estou surpreso de que você não estava junto nessa, meu filho. – Thom olhou para mim e depois para seu pai, apenas para assentir em direção ao mesmo. – A coisa que nós escutamos, bom, não foi muito boa para o pai de um dos colegas do seu irmão, meu filho.

- Sério, pai? Que pena!

- Sim, uma pena enorme, meu querido genro. – Eu já estava sabendo que o meu pescoço hoje seria arrancado pelos dentes dos cachorros enormes que tinham no jardim da propriedade e depois seria disposta em uma bandeja de prata, em exibição em um salão de festas, como um troféu de caça. – Victor Fershield foi atacado por dois adolescentes ensandecidos ontem à noite, sabia de algo desse tipo?

- Eu sei, meu grande amigo. – O pai de Logan respondeu sorrindo tranquilo. – O seu filho, juntamente com aquele menino, o Leomord, o atacaram. – Me engasguei com a comida que estava na minha boca, sendo socorrido pelo meu namorado.

- Onde você estava com a cabeça, Logan? – Meu pai perguntou com um tom de voz que demonstrava toda a sua ira. – Você tem noção do que eu passei desde a hora que eu acordei? Com uma família inteira falando um por cima do outro e exigindo a sua cabeça e a daquele menino, que não passa de um adolescente?

- Não pai...

- Não mesmo, você tem merda na cabeça, só pode. Porque um cérebro não é o que se tem guardado aí. – Assenti e não disse mais nada, porém não abaixei a minha cabeça e mantive meu olhar fixado nos olhos do meu pai. – Você deveria ter vindo falar comigo e não ter aceito a ideia de um jovem imaturo de ir até na casa do próprio pai, para se vingar do mesmo por tê-lo abandonado ainda quando sua mãe estava grávida.

- O que? Nós não fomos lá por isso.

- É? Mas não é o que a mão do Victor mostra.

- E você, por um acaso, sabe o motivo de apenas a mão dele estar daquele jeito e ele não estar morto? – Meu pai negou e em seguida olhei para o pai de Thom, que também negou. – Depois da sua bela conversa com eles no quarto, o Victor foi na casa da mão do Leomord e a agrediu, querendo usa-la para fazer com que ele dissesse outras coisas sobre ele, para você.

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