Capítulo 9

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Gente, não esqueçam de curtir o capítulo e comentar, pra ajudar a divulgar o livro e ele crescer, tá bom? 

Eu vou tentar postar regularmente a cada quarta, mas como vocês sabem, eu estou fazendo o meu curso de técnico em enfermagem e eu estou quase pirando. 

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LEOMORD

Não quis me levantar hoje na hora que acordei e fiquei deitado, enquanto curtia aquele sono da manhã, quando você acaba de acordar, sabe? Esse, para mim, é o sono mais prazeroso que eu já tive o prazer de experimentar..., porém não foi um prazer qualquer, foi um prazer mental e eu penso que todas as pessoas devam, um dia, experimentar. Sinto formigamentos nas palmas de minhas mãos e me sento na cama, sentindo o lençol caindo até minhas pernas, me deixando coberto apenas das mesmas até os pés, enquanto meu tronco ficava, por inteiro, descoberto.

Já havia experimentado esse formigamento antes e foi quando eu tive o meu contato com aquele ser da floresta, mas como eu não havia mais sentido nada parecido com aquilo, deixei de lado e tentei seguir em frente sem dar a mínima para aquilo que aconteceu, mesmo achando, agora, que não devia ter o feito deste jeito. Ânsia de vomito era o que eu mais sentia no momento, junto com um pouco de tontura e coceira por minhas pernas... deitei meu corpo e tentei relaxar no momento em que minha cabeça havia tocado o meu travesseiro. Tolo engano! O que aconteceu foi bem mais ruim do que os sentimentos que descrevi anteriormente.

Escutava, em minha cabeça, uma voz dizendo a palavra 'não' repetidas vezes, mas não entendia o que isso queria dizer e mesmo tentando ignorar e pensar em outras coisas, não foi resolvido e persistia cada vez mais. Agora, depois de toda aquela voz falando muito calma bem ao fundo dos meus pensamentos, os sons de sua voz grave começaram a ficar cada vez mais audíveis e isso começou a me deixar assustado...

Não....

Não...

Sentei em minha cama outra vez e comecei a massagear as minhas têmporas, mesmo que minha cabeça não doesse, isso era o que eu poderia fazer por enquanto – e era a única coisa que eu poderia fazer sem precisar ir a um médico – devida a situação que estou no colégio. Desde o dia do acontecimento fatídico da morte e do corpo que encontramos e do meu sequestro, os diretores desta instituição se juntaram com os diretores da faculdade e decidiram que o melhor para mim, enquanto estivesse na escola, seria ficar com um segurança atrás de mim a todo instante e que meu toque de recolher fosse bem antes do que o normal de todos os outros.

Não... não... não...

- ME DEIXA EM PAZ! – Gritei com meu coração acelerado e senti meu corpo desfalecendo e perdendo sua força, porém a minha mente continuou "acordada".

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- Você não deve lutar contra mim, Leomord. Eu sou apenas alguém que serve para te ajudar! – Olho para trás na direção de onde vinha aquela voz e de repente, como em um piscar de olhos, o meu quarto se transforma em um outro lugar muito tenebroso. – Eu sei que está sentindo medo, mas de mim você não precisa temer absolutamente nada.

Abri a boca e tentei falar algumas vezes, porém nada saia, pois estava mais ocupado em olhar em sua direção. Fiquei surpreso pelo fato de que a voz, não era de uma pessoa, mas sim de um ser que se parecia mais com um espectro, mesmo não tendo algum registro de um espectro que sobreviva na cabeça de uma pessoa, ainda sim eu sabia o que aquilo era, mesmo que não soubesse como.

- Não se cobre tanto por não conseguir falar, meu bem. – Ela diz serena e me olhando com um olhar que transmitia calma, mas ao mesmo tempo eu conseguia notar alguns traços de sua personalidade. – Nós somos ligados por uma conexão que vai muito além de laços corpóreos, somos ligados por nossa alma e por nossa consciência. E eu já sei o que você imaginou sobre eu ser um espectro, mas a realidade é que eu não sou.

Enigma (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora