Prólogo

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Quatro meses depois

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Quatro meses depois.

Era muito fácil julgá-la de maneira errada.
Acusá-la de heresia, chamá-la de serva de Lúcifer ou horrorizar-se fazendo sinais da cruz e coisas do tipo ao fitá-la, mas o que ninguém parecia ser capaz de entender era que mais do que culpada, ela era a vítima por ali.


Durante todos os seus dezessete anos, ensinaram-lhe que "ser sensato" em termos religiosos era temer demônios, fugir do Diabo, desejar o paraíso desde que a pouca idade a obrigava a chamá-lo de "xéu" e encontrar paz no clamor dos anjos esculpidos em vitrais da igreja ou nas orações que nunca se lembrava de fazer antes de dormir.


Achavam que isso a protegeria de qualquer mal relacionado às coisas sobrenaturais que pudessem atingi-la, mas o que nunca lhe disseram era que todos ensinamentos poderiam ser inúteis se, acima de tudo, não fosse seguida uma regra primordial:


Não sentir qualquer tipo de amor.


Era clichê e ridículo, ela sabia, mas se fosse uma pessoa amargurada que odiava todo mundo, não estaria naquele momento condenada àquela grade de vidro idiota enquanto uma inquisição particular a analisava com olhos frios e cheios de medo. O amor – maldito mesquinho – a colocara naquela situação toda e agora apontava para o seu rosto e ria ruidosamente como o bully que era.


Três vezes agira por causa do sentimento e três vezes sangrou devido a isso:


A primeira pela sua família que lhe trazia o sorriso do irmão, o beijo carinhoso da mãe e as brincadeiras ciumentas do pai.


A segunda pela melhor amiga com seus risos doces, guerras de travesseiro e consolo sempre que mais precisava.


E a terceira por um demônio que nem se quer possuía a capacidade de amar. Só pelo som da sua voz, os lábios possessivos a beijando com fúria e algo próximo a paixão. A sensação de ter o corpo perfeito sob o seu queimando em brasa enquanto suas mãos vasculhavam cada centímetro da sua pele.


Por eles, engoliu qualquer temor, correu atrás do Diabo, renegou o paraíso e ordenou que os anjos sumissem da sua vista. Tudo isso para nada... Tudo isso por acreditar que o amor era divino e não diabólico.


Bom, essa era a sua história. O enredo simples e até tedioso de como Elena Gilbert se tornara uma contratante herege... Só para depois se tornar a garota mais perseguida na face da terra.



Interessado em fazer um contrato? 

Demônios Não Amam. || DELENANơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ