Sinceridade... Bipolaridade, você escolhe.

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POV- A quinta herdeira

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POV- A quinta herdeira.


  Abriu os olhos sentindo a respiração leve e tranquila do humano ao seu lado na cama. O sol amanhecia fraco no horizonte e em algum lugar de Manhatan, uma música muito ruim tocava.

  Malditos humanos filhos da puta esses que lançavam cantores que mais pareciam estar sofrendo de dores abdominais do que cantando. Aquilo sim devia ser pecado capital!

  Grunhiu rebelde desejando matá-los apenas com suas unhas, mas depois se lembrou de que isso era irrelevante agora.

  Precisava voltar o quanto antes para o seu inferno pessoal. E quando ela falava inferno, significava literalmente.

  Jenny Wolf era a quinta na fila das herdeiras de Lúcifer além de ser a predileta dele mesmo sendo considerada por todo mundo como alguém com o "comportamento inadequado para uma soberana do submundo".

  Sinceramente, quando a vadia da Lilith ou suas irmãs imbecis lhe davam aqueles sermões, só conseguia ouvir: "blá, blá, blá. Somos vacas mal amadas, somos vacas mal amadas", porque era no mínimo ridículo receber aulas de como ser bem comportada quando se era um ser maléfico e coisas "MUAHAHA" do tipo.

  Se queriam uma lady, que a trocassem por uma anja ou algo assim. (o feminino de anjo existia, certo? Não importava).

  O motivo da implicância estava todo na preferência de Jenny por humanos. Segundo as regras, príncipes infernais só poderiam fazer contratos importantes e raros, deixando a negociação de pessoas normais para súcubos, íncubos ou subalternos. O que ninguém parecia entender, no entanto, era o quanto isso era entediante e super: "Por favor, alguém me dê uma arma para que eu possa explodir os miolos". Ela precisava de emoção e coisas que a deixassem entretida!

  Não teve alternativa além de dar uma de rebelde sem causa e sair por aí se divertindo com os humanos e depois sugando suas almas vazias. O hábito não a alimentava tão bem porque não possuía tempo de transformar suas vítimas em más e deliciosas, mas não era de todo mau. Só a obrigava a usar minissaias com mais frequência do que o necessário.

  Olhou o relógio sentindo seu corpo implorar por mais energia. Cinco horas relevando o fuso horário dava...? Ah, não deveria ser tarde.

  Só podia ficar vinte quatro horas inteiras no mundo dos humanos se não estivesse em período de contrato e estaria verdadeiramente enrascada se qualquer um dos seus irmãos desse pela sua falta. Não que se importasse, mas a sensação de fazer as coisas sem que descobrissem tornava tudo ainda mais excitante.

  Riu baixinho sentindo que o seu acompanhante acordava naquele exato momento. Qual era o nome dele mesmo? Freek... Fred... Freter...

━ Hey. ━ Cumprimentou com um sorriso sonolento. – Pensei que tinha sido um sonho, mas você existe.

  Homens humanos. Existia algo mais divertido no mundo?

  Jenny sorriu maliciosamente rolando por cima do corpo quase infantil. O garoto deveria ter uns dezesseis anos no máximo enquanto ela somava seus duzentos e cinco mesmo com a carinha de adolescente.
Ops. Talvez devesse ser presa.

━ E você tem esse tipo de sonhos? ━ Provocou enquanto deixava os lábios roçarem lentamente o pescoço do seu acompanhante fazendo seu corpo tremer. ━ Parece que alguém vai ter que rezar trezentos paternosters¹ na próxima missa.

  Aprofundou os beijos em sua pele dando leves chupões que o faziam arfar e levou sua mão até dentro da cueca box, pegando o conteúdo e massageando vigorosamente.

  O garoto sem nome fechou os olhos puxando mais ar para os seus pulmões enquanto ela sorria.

  Ele parecia um cara legal, esse tal de Freetz. O tipo de garoto sem conteúdo que quando fosse mais velho iria dormir com todas as meninas em um raio de trezentos metros.
O descolado típico de todas as turmas. Uma pena que não pudesse colher todo aquele eminente sucesso.

  Jenny sentiu que finalmente conseguira deixá-lo satisfatoriamente animado e retirou as peças intimas que os atrapalhavam, sentando-se sob ele bem devagar.

  Pôde ouvir quando um gemido baixo escapou pelos lábios de Frederick e mordeu os lábios de forma convencida.

  Seu corpo começou a se movimentar lentamente, sentindo as mãos firmes masculinas a segurando pela cintura. Os olhos verde musgo se abriram e encararam os seios que, sem falsa modéstia por parte dela, eram realmente dignos de toda aquela atenção.

  A música irritante agora acabava dando lugar para outra pior ainda. Oh puta que pariu, quando isso terminasse mataria o maldito ouvinte inconveniente. Talvez pudesse até colocar a culpa no Fabriccio... Félix...

  O garoto arfou mais uma vez, enquanto ela aumentava o ritmo dos movimentos sentindo uma leve energia fluir pelo seu corpo.

Demônios Não Amam. || DELENAWhere stories live. Discover now