Elena nunca iria imaginar que ao colocar o colar que sua amiga Bonnie deixara consigo, na realidade, ela estava se metendo em um pacto com um demônio chamado Damon Salvatore, agora, seu demônio particular.
(A descrição da fanfic fora tirada há muito...
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POV – Elena Gilbert.
Era como acordar depois de uma noite sem sonhos.
Ergueu-se franzindo o cenho ao sentir a luz matinal incomodar sua vista e acabou percebendo que um pano úmido caíra no edredom com o movimento. Estivera com febre depois do vampirismo daquela tarde?
Lembrava-se que com certeza havia ficado enjoada, mas não esperava algo mais grave. Sangue de demônio deveria vir com uma bula que avisasse os efeitos colaterais!
Agarrou o tecido o jogando ao seu lado e fez uma pequena vistoria no quarto tentando se sentir mais reabitada ao seu corpo. Talvez esperasse ver Johanna perdida por ali, com algum doce nas mãos, alheia a tudo enquanto ouvia música ou pesquisava coisas interessantes nos tais livros que ela subitamente "achava" (lê-se: roubava das mais diversas bibliotecas mundiais com um simples estalar de dedos).
Ou, já que estivera febril, sua mãe lhe fizesse companhia como costumava fazer quando Elena era criança.
O fato era que até encontrar um alien dançando valsa com o Leonardo DiCaprio a assustaria menos que a cena vislumbrada.
Isso porque se de um lado, Damon repousava na poltrona a fitando com preocupação nos olhos, do outro -na cadeira da escrivaninha- Matt roncava baixo em um sono meio agitado que o fazia chutar o ar do nada de vez em quando.
Certo... O mundo havia enlouquecido enquanto ela desmaiou. Podia lidar com isso, não podia?
– Damon, eu estou tendo alucinações. – Reclamou baixinho ainda encarando Matt e sua luta com o nada.
O demônio sorriu indo na sua direção e checando a sua temperatura com uma gentileza que pouco combinava com a sua essência.
– Acredite, depois dos últimos três dias, ter alucinações seria o de menos. – Murmurara com a voz aveludada em um volume adequado para o ambiente.
Elena o olhou com desconfiança. Algo parecia estar muito fora do lugar e aquilo de "três dias" a incomodava, mesmo sabendo que as horas de treino pesado e absurdo poderiam se encaixar naquele contexto.
Percebendo a expressão feminina de "Fale logo o que diabos aconteceu", Damon suspirou de forma lenta e pesada.
– Qual é a última coisa da qual se lembra? - Indagou por fim parecendo derrotado pelos olhos castanhos.
Não precisou pensar muito, a imagem estava clara em sua mente.
– De quando suguei seu sangue após quase nos matarmos no treinamento. – Sorriu ao pensar no ciúme todo que envolveu aquela cena, mas logo se controlou. – Provavelmente desmaiei depois, porque ainda lembro-me da tontura e dos meus pés saindo do chão. – dera de ombros. – Acho que me carregou ou algo do tipo.