Sr e Sra. Turpin - Parte 01

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   POV- Elena Gilbert

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  POV- Elena Gilbert. 

  Ela tinha a plena certeza de que ninguém um dia conseguiria atingir seu nível de felicidade. Sentia-se risonha, infantil, idiota, inconsequente, ou simplesmente algo que resumia tudo isso: Apaixonada.

  O perfume amadeirado de Damon anestesiava seus sentidos enquanto a temperatura do seu corpo a confortava e a sua respiração calma ditava o ritmo do seu coração imbecil.
Nunca pensara um minuto se quer que chegaria àquele estado bizarro a ponto de não conseguir parar de sorrir.

  Era, tipo, INEVITÁVEL!

  Ria do quanto era uma idiota por amar um demônio ou por ele gostar dela de volta; ria pensando nas sensações inacreditáveis que ele provocava nela ou com um pouquinho de vergonha pelo seu comportamento deplorável digno da Carol quando o prendeu em seus braços por toda uma tarde.

  Salvatore por sua vez acariciava suas costas enquanto ela descansava em seu peito e assim que a ouvia rir como uma louca a olhava com uma sobrancelha erguida como se cogitasse a sua internação. Depois apenas ria junto achando a maluquice da garota engraçada.

  E poderia passar a eternidade só assim. Agarrada a ele, analisando cada mínimo detalhe seu enquanto sorria padecendo de "bobisse aguda grave".

  PFFFF, ela tinha se transformado em alguma protagonista das canções da Celine Dion.

  Fechou os olhos se aconchegando mais ao filho de Lúcifer, começando a ficar pesarosa ao pensar que logo cada um teria que "seguir seu rumo" e fingir que estava tudo como antes.

  Óbvio que ela não conseguiria, mas diria para seus pais que um caranguejo comeu seu cérebro ou algo assim e por isso ficou tão idiota. É, era uma desculpa legal. Biologicamente impossível, mas melhor do que A Caveira Rosa.

  A maçaneta girou e quase deu um grito por constatar que mais alguém além dos dois existia no mundo. E que pior, além de existir a tal pessoa estava prestes a descobrir tudo.

– Gilly, Idiotore... Tenho noticias bombásticas pra vocês! – Johanna declarou altiva fechando a porta atrás de si e se jogando na cama no meio dos dois fazendo com que Elena rolasse para o lado para não ser "amassada". – O mundo resolveu virar de cabeça para baixo, só pode. – Continuara parecendo não atentar para os detalhes da... er, situação. Entregou um pergaminho para Damon que imediatamente o desenrolou e começou a ler.

  Ok, ela ainda estava coberta debaixo do lençol assim como o seu demy, mas ainda assim era CONSTRANGEDOR!

  Sentiu as bochechas corarem e fitou a treinadora com indignação.

Caham, Jô será que você poderia... Dar licença só por alguns instantes para que nós nos arrumássemos e tal?

  A dona de olhos cor de mel franziu as sobrancelhas e então encarou Elena, aquecida por lençóis e Damon ao seu lado parcialmente igual.

Demônios Não Amam. || DELENAWhere stories live. Discover now