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Quando cheguei em casa, não havia sido acompanhada pela minha irmã, já que seu suposto namorado estava encarregando-se de fazer isso por mim

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Quando cheguei em casa, não havia sido acompanhada pela minha irmã, já que seu suposto namorado estava encarregando-se de fazer isso por mim.

Papai ficaria louco se soubesse desse relacionamento, mas meus olhos, meus ouvidos e minha boca estavam fechadas sobre o assunto.
Afirmaria até a morte que não sabia caso resolvesse me perguntar.

Preparei uma massa rápida com molho e sem carne. Não havíamos lembrado de tirá-las do congelador e não havia dinheiro para pedir comida novamente. Sabia que as meninas não dariam muita importância quanto a isso, pois não fazíamos todas as refeições com carne.

Quando Athany e eu estávamos postas a mesa pronta para nossa refeição, Jeannine adentrou a cozinha com o maior de seus sorrisos. Sintomas de quem estava apaixonada.

— Você já abriu a carta? — Perguntou empolgada se sentando conosco.

— Sim. — Respondi. — Mas vocês saberão mais a respeito quando papai chegar.

Mais uma vez seu sorriso se desfez. Athany não entendeu muito do que estávamos falando e nem fez muita questão de perguntar sobre o assunto.

— Quando a mamãe vai voltar? Estou sentindo a falta dela. — Foi o que ela perguntou antes de largar os talheres sobre seu prato inacabado e correr para seu quarto.

Jeannine e eu nos entreolhamos em uma disputa de quem se levantaria para ir até lá consola-la.

— Você é a culpada, você quem precisa resolver as coisas. — Deu de ombros sem importância e sem ao menos conseguir encarar meus olhos.

Sabia que ela não me considerava culpada, apenas estava utilizando do argumento para me convencer.

Antes de ir atrás de Athany terminei ao menos a comida que estava em meu prato, provavelmente após nossa conversa eu perderia o apetite por conta do assunto e me arrependeria muito de não ter comido pelo menos um pouco da massa.

Ela estava debruçada em sua cama com o rosto apoiado no travesseiro. O choro apesar de alto estava sendo sufocado por conta do contato com ele.

— Ei. Me dá um espacinho na sua cama. — Pedi, fazendo com que aos poucos ela se mexesse para o lado e me encarasse.

— Não quero conversar. Estou com saudade da mamãe. — Resmungou tentando cessar o choro.

Enquanto ela colocava a cabeça sobre meu peito passei a acariciar seu cabelo.

— Todos nós estamos com saudades da mamãe. — Afirmei. — O problema é que ela está precisando de um tempo sozinha. Mamãe não está muito bem e precisa se cuidar agora para melhorar e voltar para cá.

Quando percebi ao falar tantas outras coisas Athany já havia caído em um sono profundo. A tampei e sai lentamente de seu quarto para deixá-la aproveitar o seu sono da tarde.

O Campeonato (AMOR EM JOGO)Where stories live. Discover now