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Quando pisei no último degrau da escada, já suspirando pelo cansaço de ter "trabalhado" o dia inteiro e estar carregando aquelas sacolas que por mais que estivessem sem muito peso, causavam um forte impacto em meus braços

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Quando pisei no último degrau da escada, já suspirando pelo cansaço de ter "trabalhado" o dia inteiro e estar carregando aquelas sacolas que por mais que estivessem sem muito peso, causavam um forte impacto em meus braços.

Bati três vezes na porta de Bryan até escutar um "está aberta" sem paciência do outro lado.

— Espero que não tenha comido ainda. — Falei ao adentrar seu quarto e deparar-me com ele deitado em sua cama digitando freneticamente em seu notebook.

Assim que ele ouviu minha voz me olhou sem acreditar que eu estava ali. Deixou um pequeno sorriso escapar pelo canto do lábio, mas não conseguiu segura-lo por muito tempo. Correspondi o sorriso na mesma intensidade.

— Você. — Sussurrou sem acreditar.

— Trouxe seu lanche preferido segundo John. — Contei entregando o saco em suas mãos.

— Espera. — Ele falou.

Aos poucos tudo que estava em cima de seu corpo parou sobre sua cama. Retirou a coberta deixando amostra o pé com uma pequena faixa enrolada sobre ela.

Apoiou-se da forma que pôde até ficar de pé. Se aproximou passando os braços em volta do meu corpo.

— Parabéns pela bolsa, eu sabia que você conseguiria. — Saudou me apertando forte.

— Obrigada por acreditar em mim. — Agradeci.

Segurou meu rosto com as duas mãos e estalou seu lábio no meu, pegando-me de surpresa.

— Agora sim posso dizer que você foi bem recepcionada. — Falou orgulhoso. — Sente-se por favor.

Apontou para sua cama e lá foi a nossa mesa. De fato estava certo sobre ser um bom lanche, apesar de bastante calórico.

Não esperava vê-lo daquela forma. O pé enfaixado, sozinho em seu quarto jogando um jogo qualquer em seu notebook. Pelo menos era melhor do que ter a companhia da sua ex-namorada.

— Fiquei sabendo que está com visita. — Provoquei.

— Nem me fale. — Respondeu mal humorado. — Logo me jogo dessa janela e termino de quebrar o resto do corpo.

— Não exagere, não deve ser tão ruim assim. — Comentei mordiscando o hambúrguer.

Ele fez careta e enfiou um maço de batatas fritas na boca, assim, mal a fechava direito, fazendo-me gargalhar.

Terminamos de comer as últimas batatas que estavam nos pacotes em silêncio, apenas trocando olhares como se aquela fosse a única conexão necessária no momento.

O Campeonato (AMOR EM JOGO)Where stories live. Discover now