Capítulo 10

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Hermione assistiu enquanto Harry e Draco andavam pelos jardins na neve recém caída. Parecia que fora ontem que ela assistira os dois rivais se casando e já estavam em dezembro, o Natal estava chegando e ela nunca vira um casal mais feliz. Eles compunham um casal atordoante; Harry com suas mechas negras, olhos assustadoramente verdes e pele dourada, e Draco com suas mechas platinadas cascateando por suas costas até seus quadris e seus lindos olhos de mercúrio com espirais de azul e pele de alabastro. Os dois vestiam vestes de inverno caras e à moda européia e botas de couro de dragão. Harry tinha o braço ao redor da cintura de Draco, e o Elfo estava apoiado nele enquanto eles conversavam. Do que eles falavam, Hermione não sabia, mas ela sabia que eles estavam felizes juntos. Era tudo o que ela queria, na verdade.

"Você os está observando há mais de uma hora." Hermione se virou para ver quem falara, e Crabbe e Goyle surgiram aparentemente do nada. Ela piscou para eles e então seus olhos se estreitaram.

"Vocês estavam me espiando?" Ela perguntou enquanto sua mão entrava em suas vestes para pegar sua varinha. Crabbe bufou e Goyle riu.

"Por que nós a espionaríamos?" Ele perguntou, cruzando os braços e a encarando astuciosamente. "Nós estamos cuidando de Potter e Draco." Hermione virou-se e viu que o par casado desaparecera para dentro do castelo.

"Por quê?"

"Qual é o problema, Granger?" Crabbe resmungou. "Nós sempre cuidamos de Draco, não seria óbvio para você e todos os outros que agora que ele se casou, nós também cuidaríamos do Lorde dele?" Ele fungou e também cruzou os braços. "Grifinórios. Nunca vou entender vocês." Hermione estava estupefata.

Ela estava tendo uma conversação inteligente com Crabbe e Goyle. O mundo devia estar acabando. Goyle devia ter percebido sua expressão perplexa, uma vez que deu um sorriso de desprezo.

"Pensava que nós fôssemos burros como uma parede, não?"

"Sim, eu pensei, parece que um monte de gente está enganada sobre vocês dois."

"Sim, bem, nós representamos bem o nosso papel. Temos de manter as aparências." Crabbe deu de ombros. Passos ecoaram pelo corredor deserto e a risada musical de Draco pôde ser ouvida. "Bem, com licença, Granger, nossos deveres esperam." Crabbe lhe deu uma saudação simulada que soou quase como um insulto para ela e voltou-se para as figuras que se aproximavam. "Draco, Potter."

"Abençoado seja, Vincent." Draco sorriu; suas bochechas estavam coloridas pelo frio e ele estava pressionado com força contra Harry, tentando se manter aquecido. Ele a olhou em surpresa e então seus olhos se suavizaram enquanto ele lhe dava um pequeno sorriso. "Granger, abençoada seja, não te vejo já faz um tempo."

"Sim, bem, todos nós estivemos ocupados." Hermione disse cautelosamente. Harry revirou os olhos para ela.

"Você e Rony têm nos evitado o máximo possível." Ele disse secamente. Draco estalou a língua e acariciou gentilmente a bochecha de Harry.

"Seja gentil." Ele disse e então um sorriso brincalhão curvou seus lábios cheios. "E você, meu querido, têm evitado passar tempo com nós, sonserinos. Vincent, Greg, por favor, levem meu esposo às masmorras, ele precisa aprender o que significa ser um sonserino." Harry começou a protestar, mas Draco interrompeu seus protestos com um beijo delicado. "Eu irie para lá em pouco tempo." Ele disse baixinho. Harry suspirou e assentiu, uma expressão atordoada em seus olhos.

Lealdade de Um Consorte - (Drarry)Where stories live. Discover now