Epílogo

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Sábios olhos esmeralda faiscavam ao sol poente enquanto Harry Potter assistia ao pôr do sol no balcão da Mansão Malfoy. Ele fechou os olhos e suspirou enquanto sorria sonhadoramente com a voz cantando um andar abaixo dele. Seu Consorte Draco tinha a mais bela voz que ele já escutara e ela era acompanhada pela melodia suave de um violino e pela riqueza profunda de um violoncelo.

"Lindo, não?" Harry se virou e sorriu gentilmente enquanto observava Lucius se aproximando dele. Onze anos haviam se passado, e ainda assim Lucius não envelhecera um dia. Mechas prateadas cascateavam por suas costas até o chão, sinos fazendo música própria na brisa suave. Olhos azul-cerúleo luziam com poder e sabedoria antiga e amor enquanto ele sorria para Harry e lhe dava uma taça de vinho tinto.

"Sim, é lindo." Harry disse e olhou para o pôr do sol novamente. Lucius o examinou e sorriu; Harry crescera bem. Seu cabelo agora roçava seus ombros, mas ainda tinha a aparência atraente e bagunçada que sempre tivera. Ele agora tinha ombros largos, que se afilavam para um torso esbelto e uma cintura esbelta. Harry agora se erguia alto e confiante em um metro e oitenta e sete, sua aura mágica estalando ao seu redor. Lucius estava muito orgulhoso de seu filho; de fato, muito orgulhoso. "Vamos nos juntar a eles?" Ele disse sorrindo. Lucius também sorriu.

"Sim, vamos nos juntar a eles."

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"Eles tocam lindamente juntos, não, Papai?" Severus virou a cabeça e sorriu para sua filha Adonia. Olhos ônix profundos o olharam de volta com mais amor do que ele achava possível. Mechas negras caíam sedosamente por seu ombro, por suas vestes escolares; o emblema da Corvinal reluzindo à luz do fogo.

"Sim, isso eles fazem, querida." Ele disse suavemente. Adonia sorriu e Severus sorriu largamente, ele via Lucius mais e mais nela a cada dia. Seu olhar voltou-se para seu filho Dysis, que agora tocava violino com seu irmão mais velho, Draco, e seu sobrinho, Galen. Mechas lisas e negras estavam presas em um rabo de cavalo frouxo na curva de seu pescoço. Olhos azuis-prateados se estreitavam em concentração, e mãos elegantes se moviam ao longo do violino, como se ele tivesse nascido com o instrumento, Dysis era a epítome de um Malfoy; belo, impecável, e sempre gracioso.

Severus olhou para seus dois filhos e sentiu tanto orgulho e amor por eles. Embora fossem gêmeos fraternos, Dysis e Adonia ficavam juntos como se fossem unidos no quadril. Ele nunca encontrava um sem o outro por perto. E o mesmo podia ser dito de Galen e Aziza. Enquanto Dysis e Adonia estavam na Corvinal, Galen e Aziza estavam juntos na Sonserina. Onde Dysis e Adonia eram a mais negra noite, Galen e Aziza eram beijados pelo sol. Os dois tinham as mechas loiro-platinadas da linhagem Malfoy, mas a cor de seus olhos havia mudado de apenas prata para um rico verde esmeralda prateado, suas peles eram uma mistura entre o tom alabastro da pele de Draco e o tom bronze da de Harry, mas suaves e luziam com vida e vitalidade.

"Isso foi maravilhoso." A profunda voz tenor ressoou pelo aposento quando Draco parou de cantar. Seus olhos azul-prateado brilharam com uma riqueza de poder e magia enquanto ele olhava para seu filho e seu irmão.

"Obrigado, Papai." Galen disse com um pequeno sorriso. Dysis sorriu largamente para seu irmão mais velho; olhos azul-prateado acesos com prazer.

"Obrigado, irmão meu, e como sempre, sua voz faria até mesmo o melhor cantor verde de inveja." Draco rolou os olhos.

"Adulação não te levará a lugar algum." Draco disse provocador. "Agora, eu sei que vocês dois têm lição," Gemidos o interromperam, mas Draco arqueou uma sobrancelha e isso terminou os protestos.

Lealdade de Um Consorte - (Drarry)Where stories live. Discover now