Capítulo 15

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Draco pousou uma compressa fria na testa de Harry enquanto Madame Pomfrey o examinava em busca de feridas graves. Draco ainda sentia o resíduo de dor em seu corpo, mas não conseguia perceber nada de errado. "Como ele está?"

"Ele está exausto, sua magia está ferida, ele tem algumas costelas quebradas, mas isso é facilmente resolvido. O que ele fez foi muito corajoso... E um pouco estúpido..." Um pequeno sorriso adejounos lábios dela. "No entanto, foi o que salvou a vida dele." Draco deixou um suspiro trêmulo escapar e sorriu para a bruxa, antes de voltar seu olhar para os dragões à sua frente.

"Você pode sair agora." Seu tom era respeitoso, mas cortante como aço, e vibrava com autoridade. A Madame o olhou e curvou a cabeça e silenciosamente saiu do aposento. Draco se ergueu com movimentos fluidos e fez uma reverência baixa. "Vossas Excelências." O homem com as escamas negras como ébano cobrindo metade de seu rosto sorriu gentilmente e pegou o queixo de Draco em sua mão e ergueu seu rosto.

"Você é primoroso, jovem Primeiro Consorte." Sua voz era como a própria magia e os olhos de Draco se arregalaram quando ele sentiu seu poder. "Não me tema, uma vez que você foi nomeado em minha honra. Sou Draconis e sou o Líder Antigo de todos os Clãs dos Dragões. Você pode me chamar de Draconis." Ele se virou para os outros dragões atrás de si. "Essa adorável dama à sua frente é minha esposa e Consorte Illyrian e o outro é nosso filho Dion."

"É um prazer conhecê-los." Draco disse. Draconis se afastou dele, o couro negro que cobria seu corpo o envolvendo como uma luva, e ele se moveu graciosamente pelo aposento, e arrogantemente, como se ele possuísse tudo.

Talvez ele possuísse, em alguns aspectos, Draco pensou para si mesmo. Illyrian sorriu para ele, as escamas vinho faiscando lindas à luz suave.

"Você é belo, Draco, assim como seu Consorte." Ela sorriu. "Parabéns, por suas duas crianças." Draco estava prestes a agradecer, quando as palavras dela o atingiram.

Ela dissera duas crianças; não criança.

"Deusa," Draco pousou as mãos em seu estômago protuberante, buscando, para ver se o que ela dissera era verdade. A assinatura mágica era muito grande para apenas uma criança, ele e Harry haviam deduzido imediatamente que era por causa de quem eles eram, nunca lhes passara pela cabeça que poderiam ser duas... E eram. Draco sentiu a imensa presença de um dos Antigos o guiando para sua cadeira e Draco ergueu os olhos para os ofuscantes olhos azuis de Dion. "Obrigado." Ele disse enquanto recuperava parte de seu controle.

"Não era minha intenção te assustar. No entanto, eu o aconselharia a não contar a ninguém, essa guerra está prestes a atingir seu ápice." Illyrian disse sabiamente e Draco assentiu.

"Claro," ele disse. "Eu lhes agradeço por terem vindo, se é que já não o fiz." Ele desceu o olhar para seu Esposo e afagou amorosamente a bochecha de Harry. "Mas preciso saber, o que Harry e eu temos de fazer para convencê-los de que Voldemort é um louco?"

"Vocês não precisam nos convencer de que ele é louco, jovem, vocês devem nos convencer em relação a por que nós deveríamos ajudar." Draconis disse gentilmente. Draco mordeu o lábio inferior enquanto tomava a mão inerte de Harry nas suas.

"Esse é o seu mundo," Draco disse suavemente, "Mesmo que todos os humanos o estejam arruinando, no entanto, o mundo mágico é onde vocês prosperam, onde vocês vivem, onde estão todos aqueles que vocês amam, por que vocês não quereriam salvar esse mundo?" Ele indagou. "Talvez eu esteja sendo egoísta, mas eu gostaria de me livrar do monstro, ele feriu tanto," ele se voltou para Harry, "e ele fez com que a vida de meu amor fosse miserável, eu simplesmente quero que o bastardo morra."

Lealdade de Um Consorte - (Drarry)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora