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Brian Littrell

É engraçado pensar de que quando está tudo bem, tudo numa nice, acontece alguma besteira em sua vida. Já basta os problemas do mundo que acabo lidando e vem mais um pior do que tudo junto.

Deve estar bem confuso sobre o que estou falando... eu ainda estou, tenha certeza.

É melhor começar essa longa história, antes, mas bem antes mesmo.

Estava eu em plena manhã de sábado, terminando de organizar o meu trabalho de filosofia, uma das disciplinas que fazem você pensar mil e uma vezes sobre o bom e o ruim das coisas. O meu telefone tocou e eu abaixei o meu rádio que tocava Crazy, aquela música clássica do Seal.

— Alô? — Digo assim que atendo, grampeando as folhas.

Brian? Sou eu, Nancy!

Sorri ao ouvir a sua voz. Dessa vez não era mais um trote do seu irmão mais novo um pouco ciumento com ela.

— Oi, Nancy. Como vão as coisas? — Indago, pondo o trabalho dentro da minha mochila.

— Bem, vão tudo bem! — Disse com a sua animação de sempre. — Você não sabe da última, Brian!

— Claro, não tenho nenhum jornal aqui perto. — Brinco, indo me deitar na minha cama.

— O AJ não te falou nada?! Vai ter um...

— Desliga isso, tá acabando com a conta telefônica! — Ouço o Nick no outro lado da linha, perto dela eu acho. — Daqui a pouco é a cobrança que tá ligando!

— Eu não te chamei para o meu quarto, xô mosquito! — Começo a rir da loira. — Continuando, vai ter o baile de halloween daqui a algumas semanas lá na escola e adivinha quem tem tá ajudando as meninas que planejaram isso?! EU! EU!

— Parabéns, deixa um ponche exclusivo pra mim, okay?

— Doido, vai ter dor de barriga! — Disse e ouvi as risadas de Nick.

— Existe coisa pior do que dor de barriga. — Digo acenando para o Howie que vinha até a porta de casa.  — Então... tem aquelas baboseiras de um convidar o outro?

Ha ha ha, muito engraçado! Isso não é uma baboseira, é consideração que a pessoa têm pela outra.

— Mas às vezes a pessoa usa a outra, ué. — Provoco ela e vejo o latino entrar no meu quarto.

— VOCÊ É MUITO CHATO, BRIAN! Afasto o meu ouvido do objeto. — Então eu vou com outra pessoa dessa escola! Pensei que iria me convidar para o baile, tô de mal com você.

— Nancy, eu só tava—

Ouço uns bipes. Ela desligou na minha cara fazendo drama.

— Brincando. — Completo a minha frase e ponho o telefone de volta ao gancho. — Uma coisa eu digo: a Nancy é louca.

— Deveria estar acostumado, Thomas. — Howie cruza os braços olhando pra mim com ar de riso.

The OneWhere stories live. Discover now