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Brian Littrell
quarta-feira

Terceiro dia em que a Nancy virá aqui em casa para ajudar a minha mãe. Felizmente ou infelizmente, até agora não tivemos contato nenhum. AJ me ligava toda vez em que ela estava vindo, na tentativa de tirar um suspiro meu... idiota, eu suspirava depois da ligação.

Bem, no estante vinte dias de recuperação passará, é rápido. Quem estou tentando enganar?! Eu quero que isso dure tanto tempo, mesmo a gente não havendo contato sequer.

— Olá, Brian. — Olho para o lado da porta que estava aberta e lá estava a Nancy, com a bolsa nas mãos. — Eu trouxe algumas atividades para você lá da escola. A senhora Littrell esteve lá de manhã cedo e os professores me entregaram isso para você entregar quando estiver recuperado.

— Obrigado, Nancy. — Digo normal e a loira tira uma pasta cheia de papéis. — É desta unidade?

— É, você vai estar mais adiantado do que todo mundo da nossa turma. — Sorriu ponto essa pasta em cima da minha escrivaninha. — Se você permitir que eu estude isso tudo com você...

— Sem problemas. — Assinto. — Teve alguma coisa legal na escola? Parece estar de bom humor hoje.

— Ah é que... — Sorriu timidamente. — O Kevin voltou a dar aula no clube de história hoje.

Ah, o Kevin. Que cara indeciso se vai dar aula ou não, e ainda beijou ela.

— Legal. — Digo seriamente. Calma, Brian. — E a Gangue Backstreet?

— Tudo normal. — Disse se sentando na cadeira da escrivaninha. — Por acaso, você se importa se eu fazer a minha atividade de inglês aqui? É para entregar amanhã.

Ai meu Deus, ela vai ficar do meu lado. Preciso me controlar, preciso me controlar, preciso me controlar!

— Pode. — Digo neutro. — Você pode ligar o rádio ou pegar um dos meus livros para te ajudar.

— Okay. — Se levantou. — Vou descer ler o recado que a sua mãe deixou na geladeira.

— Okay. — Me sento na beira da cama e ela desce.

O céu está se pondo e percebo de que eu não tomei um banho ainda. Daqui a pouco estou mofando aqui dentro deste quarto. Pego uma roupa leve para não incomodar a cicatriz e entro no banheiro.

Nancy Carter

Subo para o quarto do mesmo com o recado na minha mão. Ele não estava ali, até ouvir o som do chuveiro.

— Brian. — O chamo ficando perto da porta. — A sua mãe deixou dois pratos e você tem que escolher um para jantar.

— Escolher? O que tem no cardápio?

— Macarrão sem molho e sopa de legumes com um tempero maravilhoso de frango. — Digo esperando o loiro responder.

Passou uns trinta segundos de nada do Brian responder, eu já estava me preocupando.

— Brian? Você não morreu, né? — Indago cruzando os meus braços. — Brian?

— Nancy, socorro. — Disse cauteloso.

The OneWhere stories live. Discover now