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Brian Littrell

Sinto as mãos da Nancy darem leves tapas em meus ombros, talvez na tentativa de me acordar. Então abri os meus olhos, vendo a loira praticamente em cima de mim sorrindo ponta a ponta.

— Bom dia, dorminhoco. — Disse beijando a minha testa em seguida.

— Bom dia, sua louca. — Sorri acariciando o seu rosto. — Eu sonhei com você.

— Foi? — Indagou e assinto, me sentando. — Deve ser porque eu não te larguei de jeito nenhum nessa noite.

— Nossa. — Ri fracamente e cocei os meus olhos, sentindo os seus lábios colarem nos meus com carinho e fui retribuindo.

— Não tem como te largar é que... você é tão fofo, Brian. — Corou, se sentando no outro lado da cama. — Bem, só falta você se arrumar para você ir para a escola. São quase seis da manhã.

— Okay. — Assinto, saindo da cama em direção a minha bolsa, pegando as minhas coisas. — Você acha que, o seu pai vai acabar gostando de mim depois?

— Espero que sim. — Ela responde, pondo os seus tênis. — Às vezes ele paga de bravo com algumas pessoas, mas depois fica legal.

Assinto e a loira sai do quarto, me deixando sozinho ali. Pego o meu termômetro e ponho debaixo do meu braço, estava sentindo calafrios a noite inteira. Assim que eu tirei depois de uns dois minutos, o mercúrio apontou em 38°, estou com febre.

Tomei um banho gelado e vesti as minhas roupas, depois escovei os dentes. Arrumei a minha mochila e desci para a cozinha, recebendo o café da manhã da senhora Carter.

— Obrigado. — Sorri para a mesma e Nick me chama na porta principal.

Fomos andando para a estação de metrô pegar um expresso para Brooklyn. Ficamos conversando aleatoriamente e eu me deliciava no sanduíche bem recheado que a mãe dos irmãos fez pra mim.

— Nick, seu oxigenado! — Nós três viramos para trás, era a Deborah que corria até a gente. — Oi, gente... Você não me viu na estação não, foi?!

— Não, eu não te vi. — O loiro afirma, recebendo um empurrão da morena. — Debby, tinha muita gente lá esperando pelo expresso Q-B!

— Não diga mais nada. —  Ela puxou o mesmo para frente e ficaram conversando.

— Eles têm alguma coisa? — Pergunto, no ouvido da Nancy.

— Não que eu saiba, acho que... ainda não descobriram o clima. — Disse simples, entrelaçando a sua mão na minha.

Nós dois entramos na escola e fomos a procura dos rapazes e das garotas para conversar, porém, creio que ainda não chegaram.

— Por curiosidade, eu queria saber quem vai cantar no baile! — Sophia passa na nossa frente, provocando a minha namorada.

— Não ligue pra ela, Nancy. — Digo lhe dando um beijo no topo de sua cabeça. — Eu sei de que esse baile vai ser do balaco baco!

— Brian, ninguém fala mais isso. — Riu de mim.

— Eu sei, mas eu não quero ser ninguém. — Sorri de canto. — Que nem o AJ com o seu "épico".

The OneOnde histórias criam vida. Descubra agora