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Brian Littrell

Depois dessa confusão toda, o entusiasmo se tornou parte do dia a dia de todos nós. Pois é, o baile de inverno está cada vez mais próximo e até agora ninguém se preparou.

Nancy e eu tivemos a grande ideia de juntar de vez a Debby e o Nick no sábado e no dia antes, já fomos providenciar tudo isso.

Eu chamei o seu irmão para minha casa, conversar um pouco. E talvez, tentar fazer ele pedir por minha ajuda.

Já a Nancy, teve o plano de comprar um vestido para a Debby e dar de presente.

Mas, vamos começar comigo já que estou narrando isso daí.

Nick chegou de tarde em casa, comendo batatas chips e a sua boca estava levemente suja do seu lanche. Levei o mesmo para o meu quarto e ele se sentou na minha cama esperando eu falar algo, pois não entendeu por eu ter chamado tão em cima da hora.

— Então, Nick... já falou o que sente para a Debby? — Indago, me sentando na cadeira da escrivaninha.

O mais novo ficou nervoso, é como a Nancy diz: é só ele ver ela ou ouvir o nome dela que já fica corado!

— Eu... hã... é... — Ele ficou bocó, foi? — Não. Eu... ainda não fiz isso.

— Amanhã é o baile, será uma noite que o céu estará repleta de estrelas e será de lua cheia. — Digo fazendo o mesmo imaginar um pouco. — Nesta noite, você vai levar a sua melhor amiga que é garota dos seus sonhos para essa festa do balacobaco... você vai fazer com que ela se divirta mais do que qualquer um naquele baile, vai fazer ela rir de suas piadas sem nexo nenhum, vai demonstrar aos poucos o que sente por ela. — Dou uma pausa para ver a cara de viagem dele e prender a risada. — Até chegar o momento certo de abrir o seu coração e falar tudo, tudo mesmo o que pensa e o que sente pela Deborah. Age com calma, respire frase por frase, pegue nas mãos dela e olhe bem nos olhos dela.

— Mas se ela dizer não? — Perguntou, um pouco preocupado de si.

— Simples. Dê espaço e seja respeitoso com o pensamento dela. — Respondo sorrindo levemente para o loiro. — Mas eu acredito que ela não vá negar um cara que sempre a protegeu e sempre a tratou bem.

— Muito obrigado, cara. — Gene sorriu abertamente, de ponta a ponta. — Eu vim só pra ouvir essa resposta sua, muito obrigado! Você é um bom amigo.

— Você também, Nick. — Assinto. — Agora... eu preciso de um conselho seu.

— Você e a minha irmã brigaram de novo, foi?! — Indagou entediado e nego com a cabeça. — O que você vai aprontar?!

Ri sem graça e peguei a minha última escrita, entregando ao mesmo que começou a ler atentamente, palavra por palavra.

— Puta merda, Brian. — Ele sorriu impressionado. — Nossa... sem palavras! Dava pra transformar isso em uma música bem meiga.

— Você pode fazer isso pra mim? — Pergunto. — Mas... eu não sei cantar.

— O QUÊ?! — Nick berrou e fiquei mais sem graça ainda, que vergonha. — Brian, a sua voz é tão suave... imagina cantando! Tenha certeza, se você for cantar no baile para a Nancy, ela vai amar pra caramba!

The OneWhere stories live. Discover now