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Nancy Carter

30 de outubro, quarta-feira

A arrecadação que as meninas que projetaram chegou a cem porcento e fomos para uma loja de decoração para festas comprar várias coisas e suplementos alimentícios para as cozinheiras que irão preparar amanhã.

E lá estava eu, no ginásio em cima de uma escada pregando teias falsas no topo das janelas e pregar em baixo. É cansativo? É. Mas é por uma boa causa.

— Oi, Nancy. — Helena e Ingrid falam ao mesmo tempo e olho pra ambas, sorrindo.

—  Você vai querer ir ao fliperama depois da aula? — Helena diz super empolgada.

— Bem, se eu terminar grande parte da decoração a tempo, eu vou. — Respondo, descendo com o martelo da escada.

Agora que eu fui perceber de que já peguei todas as janelas, mas tenho que pendurar as caveiras e o globo de discoteca no centro da quadra.

— Agora que eu me lembrei! — Ingrid dá uns pulos e Helena já prevê pérola. — Qual é a sua fantasia, Nancy?

— Vocês vão ver amanhã à noite, não precisam ficar desse jeito, tem que tá pagando um sapo! — Digo pegando a escada e andando até o meio.

As garotas ficaram me seguindo até onde eu parei.

— Eu acho que vai ser de Sabrina Spellman! — Helena disse pensativa. — Você parece com ela.

— E Brian de Harvey Kinkle! — Ingrid completa, voltando a dar pulinhos novamente.

— A gente não vai do elenco de Sabrina, Aprendiz de Feiticeira. — Digo pegando o globo e subo as escadas. — E para completar, o Brian não parece com o Harvey!

— É, ela tem razão. — Helena concorda.

— Pra quê a Nancy precisa de fantasia?! — Ouço a voz da Sophia. — Ela já é uma baranga!

Alguém segura o globo para eu meter esse martelo na cabeça dela?!

— E você tá mais pra um filé estragado! — Retruco e as meninas começam a rir discretamente.

A morena sebosa olhou pra mim incrédula e foi embora. Preciso de algum plano para amanhã a noite, mas o problema é se der certo.

Depois que consegui com cuidado pendurar o globo e as caveiras, as meninas que estavam preparando as mesas, falaram que eu já poderia ir porque fiz muito... mas só falta uma coisa.

Nós três, fomos ao fliperama jogar PacMan, que foi um dos jogos que mais adorei na última década.

Ingrid, que nunca jogou isso porque preferiu brincar de Barbie, enterrou um dos botões do jogo e perdeu todas as vidas, pois os fantasmas pegaram o come-come.

— O que foi isso garota?! — Hellie surta puxando os seus cabelos ondulados. — Ficou panqueca do nada?!

— Dá um desconto pra mim! — A castanha grita desesperada.

The OneWhere stories live. Discover now