REINO OCULTHEON

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      Ocultheon, era uma árvore de 600 metros de altura, envolta em mistérios e segredos

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      Ocultheon, era uma árvore de 600 metros de altura, envolta em mistérios e segredos. Suas folhas e caule tão prateados quanto a lua, recebiam suspiros de admiração daqueles que desvendaram bons enigmas, pois, ela apenas se revelava para os grandes jogadores. A Fundadora do reino sempre adorou jogos, que, de alguma forma, contribuíram para o pensamento crítico dos ocultres.

A magnífica Fundadora adquirira um aspecto invisível perante a todos os súditos, e apenas os ocultres mais versados veriam-na integralmente. Essa era a magia que fora atribuída ao reino: o poder do descobrimento.
O jardim real, em plena luz do dia, ganhara ares de tristeza. Nada lembrava a época na qual os súditos do rei de Ocultheon resolviam enigmas complexos com enorme alegria.

      Sentada num galho de uma das inúmeras macieiras do jardim real, a conselheira Rosi observava melancólica a grande Ocultheon que um dia fora imponente e hoje resumia-se a um amontoado seco de madeira prateada

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      Sentada num galho de uma das inúmeras macieiras do jardim real, a conselheira Rosi observava melancólica a grande Ocultheon que um dia fora imponente e hoje resumia-se a um amontoado seco de madeira prateada. Apesar da tristeza, ela mantinha-se oculta nas folhas, respeitando o desejo da Fundadora: viver enigmaticamente.

      A Fundadora lançou sobre o reino Ocultheon todas as suas bênçãos para que seus habitantes desenvolvessem habilidades precisas, contribuindo para se criar e desvendar adivinhações, segredos, mistérios… A escrita fora a escolha perfeita para a invenção, muitos livros foram escritos e a leitura ganhara um alto grau de refinamento.

      O pensamento refinado desse povo também refletiu na economia, na agricultura e, principalmente, no teatro. A atuação era uma das essências do enigmático povo de Ocultheon. Jogar com as palavras, analisar detalhes, desconfiar de todos… Esses dons acabaram despertando a inveja dos reinos vizinhos.

      O rei de Ocultheon não cedera quando os inimigos invadiram as fronteiras, em busca do poder da grande Árvore Fundadora

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      O rei de Ocultheon não cedera quando os inimigos invadiram as fronteiras, em busca do poder da grande Árvore Fundadora. Os súditos do reino lutaram bravamente na guerra até que uma poderosa bruxa interveio, assolando a todos com uma terrível maldição. O alicerce do reino fora destruído, o luto abateu sob todos, forçando-os a optarem pelo silêncio e, especialmente, pela arte do disfarce.

      A conselheira lembrava-se de tudo que ouvira da bruxa, agora não havia mais volta. Ela deveria usar todas as habilidades herdadas da grande Fundadora, escolhendo assim, pessoas dignas para reinarem sabiamente o reino de Ocultheon. Desse modo, Rosi colocou uma máscara, torcendo para que suas motivações fossem fortes o suficiente para a empreitada que se iniciaria. O jogo decisivo estava apenas começando.

 O jogo decisivo estava apenas começando

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Escrito por: Grasiele Mendes (glmendes)

Ilustrações desse Capítulo:
Patrícia Jollimore

Concurso Reinos LiteratusWhere stories live. Discover now