Pelo amor de Deus, parem!

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Depois daquela promessa que Jimin havia feito, eu realmente não sabia explicar como eu estava. Eu estava grávido do Jungkook e desde que nós nos reunimos como uma família a minha barriga crescia cada vez maior, eu já devia estar beirando os 9 meses, para falar a verdade, eu já tinha parado de contar. A única coisa que se passava na minha cabeça, era como eu ia tirar aquele bebê de dentro de mim. Eu não podia pagar por uma cesariana.

Eu estava sentado no chão no quintal acariciando minha barriga. Observando o vento bater nas árvores e balançá-las. Estava ameaçando chuva, os raios estavam dançando no céu escuro, enquanto do outro lado estava o sol se pondo totalmente pleno.

— Você me disse que estava com desejo — sorri ouvindo aquela voz por trás de mim. Jungkook veio e se sentou ao meu lado segurando uma sacola com algo pequeno dentro — eu comprei isso aqui... não sei se é o suficiente, mas o bebê não vai nascer com cara de chocolate meio amargo

— Não — acariciei sua mão o olhando fixamente. — Ele não vai porque ele tem um papai que o ama muito — acariciei minha barriga enquanto falava cada palavra.

— Se eu sou o papai dele, o que você é? Mamãe ou papai? — Ele coçou sua nuca falando. Eu nunca o havia visto tão acanhado. Eu já tinha ouvido falar, mas eu não sabia que era real que os alfas tinham medo de ômegas grávidos, agora eu não sei o motivo.

— Boa pergunta, eu não faço ideia do que meu bebê deve me chamar — sorri sem graça. — Ninguém escreveu o manual do ômega macho.

Ele tocou meu queixo me fazendo o olhar, e eu não evitei. Meu coração estava acelerado.

— Taehyung... você tem noção de que eu não gosto de você por ser macho ou fêmea? Eu não ligo do que as pessoas falam de você. A única coisa que eu me importo é que você é você. É o único ômega macho que não abaixou a cabeça nem mesmo para as torturas do Changyo. Taehyung — ele se ajoelhou na minha frente. Estávamos da mesma altura agora — você quer se casar comigo?

— Jungkook — arregalei os meus olhos com aquele pedido tão súbito — eu estou com a marca do Cha...

— Taehyung — ele se aproximou de mim, tanto que eu achei que eu ia perder meu ar — você ainda não entendeu que você é meu e não dele? Eu e você somos almas gêmeas. Como eu sei disso? Porque eu sou a única pessoa que pode ficar com você.

Eu não sabia como ele tinha certeza de algo tão subjetivo. Almas gêmeas realmente existiam? Ele era minha alma gêmea mesmo? Mesmo que tivéssemos nosso elo de almas, sermos almas gêmeas era algo muito forte. Olhei em seus olhos, passei meus braços por seu pescoço e o puxei para mim.

— Eu quero me casar com você quando tudo isso acabar. Quando eu me livrar dessa marca. Seremos uma família. Eu, você e o bebê.

Eu nem sabia se eu sairia vivo desse parto, mas quem se importava? Eu realmente tinha a pessoa que iria até o inferno por mim ao meu lado.

Os dias foram se passando, mas a única coisa que todos inclusive eu nos questionávamos era por que Changyo ainda não havia dado nenhum sinal, ou até mesmo havia feito um escândalo para todos me odiarem e matarem meus alfas?

— Taehyung, vem aqui — a mãe de Jungkook tocou minha mão, me fazendo me sentar em uma cadeira. Observei que ela havia passado a geleia fora do pão e estava caída sobre a mesa, eu apenas sorri. Estávamos na cozinha apenas ela, eu e a Taejin. — Coma todo o seu café da manhã, você está grávido.

— Oppa? — Taejin me chamou enquanto comia um pão. — Se você teve seu cio com dezessete anos, significa que o meu pode vir também? — Era verdade, minha irmãzinha já estava com dezessete anos. Quanto tempo havia se passado?

My Sweet ÔmegaWhere stories live. Discover now