Mais um dia... Mais um dia... Eu não sei que horas vou sair hoje... droga! É sexta-feira, tenho aula, já tenho exercícios para fazer, cujo fim de semana permanece nublado. Será que aquele desgraçado vai sair comigo sábado e domingo? Será que ele vai...
Merda, é de manhã cedo e eu estou com muita raiva... E muita... vontade de... Eu não aguento mais, eu não vou aguentar essa droga! Ele me persegue lá dentro... Ele não percebe que apenas ele consegue fazer tanto trabalho em muito tempo? E ele não deveria ter mais subordinados? Digo, ele é responsável por um quinto, ou um sexto, de todo o site, mas já tem uma semana e nunca fez uma reunião sequer com seus subordinados...
Como Joanna aguentava isso? Como foi que ela aguentou esses anos isso?
-Ai! – disse uma menina na estação...
-Ah, droga! – falei me virando para trás – Quer dizer, me desculpe, eu vou morrer se não continuar... – falei me virando para frente.
Não é como se eu não tivesse nem aí para ela, é que eu não podia parar, e ela estava bem.
Onde eu estava? Sim... Ele me tira do sério... E esse ódio que vira em... desejo sexual quando o vejo... Eu certamente estava doente... Se não, eu ficarei ainda... Essa semana...
Ah... Essa semana... Eu tinha muito o que fazer essa semana... Se ao menos ele tivesse deixado eu dormir em sua casa ontem, eu não estaria tão estressado... Eu passo o dia pensando em entrar em sua sala... E... Admito, eu não consigo lidar com isso tudo!
-Atrasado novamente – disse Senhor Marinho ao chegar junto comigo no prédio.
-Eu não...
-Sua obrigação é estar aqui antes de mim... Muito antes de mim.
Ficamos em silêncio...
-Estudando? – ele perguntou.
-Eu... tentando – eu falei a ele.
-Ótimo, tente tomar um banho também, você está suando demais – ele me respondeu saindo do elevador em minha frente.
-Hey!? Mas o quê? – perguntei irritado, caminhando atrás dele.
-Cale-se, você não está em sua casa para falar nessa altura – ele repreendeu.
-MAS... ORA...
-Não entre em minha sala, não deixe ninguém entrar, eu tenho muita coisa para fazer, não me interrompa e lembre-se... Não quero saber de você – ele falou rápido sem me deixar retrucar uma palavra.
E bateu a porta em minha cara.
-Seu merda, você... – resmunguei sozinho – "não entre, mimimi" – disse o imitando – "não quero saber, mimimi"... Sua bicha de merda...
-Emerson – ele falou bem de trás de mim...
-EU! – eu gritei tomando um susto.
-Vê se cresce, fedelho de merda – ele disse e bateu a porta mais uma vez.
Meu coração tinha saído pela boca... Merda... Em plena sexta-feira... Eu deveria estar curtindo... Meu Deus, em uma semana de trabalho as coisas já estão assim... Eu...
Passei a tarde atendendo telefones e anotando recados, todos querendo falar com ele, todos me pressionando, todos me xingando, todos... Vieram à minha mesa, eu chamei o segurança várias vezes, por conta dele eu tive que passar por vários abusos de ditos superiores a mim... Eu ainda tinha ações em atraso, que ele me pediu para resolver desde a terça-feira. Eu não vou aguentar isso por mais tempo! Eu não acredito que eu tenho que passar por isso... O que foi que eu fiz...
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Femme
Literatura romànticaErik Sanches é um jovem de 18 anos e está no último ano do colegial. Por conta do divórcio dos país o rapaz precisou mudar de escola e se cadastrar em um programa de estágio da House Company, uma empresa de arquiterura e engenharia. Seu chefe imedia...