CAPÍTULO 37 - HUMILHADO 2.0 (especial parte 5)

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Érik



Alex amarrou meus braços com cordas para bondage, me imobilizando desse jeito. Minhas mãos e braços estavam para trás. Além disso ele achou que deveria me humilhar mais... O desgraçado me pôs uma bola na boca, e amarrou atrás de minha cabeça... uma mordaça.

Meu noivo... Namorado... Sei lá... Emprestou a Aniel algemas para que ele imobilizasse parcialmente Moranguinho, que estava gemendo muito alto, e derretido. Eu estava excitado com isso também... Não era afeminado, era um cara malhadinho, mesmo que com uma pancinha de leve, com jeito masculino... ele gemia alto, parecia submisso e passivo... eu queria penetrá-lo.

Como se amarrar não fosse o suficiente, Alex preparou outro vibrador, esse ele colocou dentro de mim. Eu não estava mais em posição de dizer não... aliás, eu não podia dizer qualquer coisa que quisesse, pois minha boca estava impedida disso.

Alex me puxou e me colocou na cama com as pernas abertas sobre as de Moranguinho. Eu sentia meu pênis escorrer e minha próstrata pulsar. Eu estava muito próximo a aquele cara. Meu coração não parava de disparar, estávamos tão próximos que conseguia sentir seu escroto tocando nos meus.

Eu fui empurrado, praticamente levantado... Minha cabeça estava no ombro de Moranguinho. Eu comecei a ofegar... O seu cheiro era delicioso, suor fraco misturado com o perfume de sabonete de lavanda. Meu deus, isso é que chamam de cheiro de homem limpo? E seu corpo peludo arranhava o meu...

Os seus gemidos invadiam meus ouvidos... eu podia sentir os batimentos cardíacos... podia sentir sua respiração... Eu queria poder penetrado esse homem e enfiado minha cara nesse enorme peitoral. Eu gemia, sentindo o vibrador e fantasiando com Moranguinho.

Quase no fim de meu devaneio, já entregue ao que ia acontecer, alguém esticou minhas pernas para trás.

Não precisei levantar minha cabeça para saber o que começou a acontecer, Aniel posicionou a cabeça de Moranguinho para o lado e começou a penetrá-la sem carinho ou decência... eu me imaginei nessa posição... eu me imaginei enfiando na boca daquele cara.

Logo, Alex retirou de mim o vibrador, e colocou seu pênis. Eu sabia porque era mais delicado que o vibrador... Esses objetos dentro de mim, doem... mas Alex dentro de mim era macio, mesmo quando ele era agressivo. Eu comecei a gemer alto, eu queria que Alex soubesse que eu estava sendo um bom menino, o suficiente para ele tirar essa gaiolinha.

Depois de um pouco tempo assim, eu quebrei o jarro de minha vergonha. Só podia aceitar aquela situação... Estávamos em outro país, em outro estado... que mal terá?

E no meio desses pensamentos, eu tive um susto. Alex me puxou para trás, e Aniel posicionou Moranguinho. Era para os passivos ficarem de quatro, mas não iríamos conseguir, com as mãos atadas, então fui colocado frente à frente com Moranguinho, e depois, nossas cabeças estavam... entrelaçadas.

Minha cabeça estava em seu ombro direito, e sua cabeça estava em meu ombro direito. Nessa posição, ficamos apoiados um no outro, e eu mais uma vez sentindo aquele cheiro vindo dele.

Aniel parecia mais violento, pois era possível sentir os choques das estocadas que ele dava em Moranguinho. Os gemidos do passivo eram erráticos... às vezes alto, às vezes baixo, às vezes parecia que iria chorar, às vezes parecia um urro.

Eu levantei meus olhos e Aniel estava com seus olhos em mim. Ele sorriu maliciosamente. Seu olhar era penetrante e perverso. Não desdenhava, como os de Alex... Nem desejava... Seus olhos... sua aura... Me dava medo... eu não sabia explicar... Todos os poros de meu corpo, todos os meus órgãos internos, inclusive meu cérebro... todos me diziam: morte!

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