SOMENTE MEU

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Acordo no meio da noite, sentindo um perfume não constante

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Acordo no meio da noite, sentindo um perfume não constante. Abro os olhos, vendo Emílio adormecido em meus braços, perfeitamente encaixado ao meu corpo.

Sua cabeça estava repousa da sobre meu antebraço, de costas para mim e com suas mãos segurando a minha. O edredom o cobria até a cintura. E vê-lo vestido com minha camisa, o tornava o ser mais sensual e atraente desse mundo. Não sei mais se devo emprestar alguma roupa minha a ele. Emílio pode se tornar um perigo para meu psicológico.

O perfume que eu sentia era dos seus cabelos. E fiz questão de me aproximar novamente para sentir seu cheiro com mais facilidade. O abracei fortemente, cheirando seu pescoço e beijando sua pele pálida. Emílio se mexeu, murmurando algo inaudível.

Passo minha mão por dentro da sua camisa, sentindo sua pele gélida e macia. A luz da lua que invadia meu quarto pela varanda iluminava parcialmente seu corpo, o fazendo parecer como um ser divino, raro.

Eu já estava excitado há muito tempo. Continuo o beijando no pescoço, acariciando seu corpo, até vê-lo acordando aos poucos, meio perdido da realidade.

— Aaron...? — Sua voz saiu grogue pelo sono. Ele coçou os olhos, tentando alcançar seus óculos, mas o impedi, segurando seu pulso e puxando seu rosto em minha direção.

— Eu quero te ter por inteiro, Emílio. — Sussurro ao seu ouvido, o trazendo mais junto ao meu corpo, se é que isso era possível, pois estávamos grudados, quase entrando um no outro, mesmo a cama sendo uma bela King Size. Não importa o quão grande a cama seja, eu jamais permitiria que Emílio ficasse tão longe de mim. E mesmo estando grudado ao meu corpo, eu ainda continuava querendo ele mais e mais perto.

— Aaron... — Ele murmurou, mas não permiti que ele dissesse mais nada. O beijei, calando sua boca com a minha. Aquela junção sempre seria uma novidade para mim. Sempre parecia surgir uma nova sensação, por mais que fosse a mesma, era diferente, era incompreensível.

Subo sobre seu corpo, erguendo a camisa e atacando seus mamilos, arrancando um gemido involuntário de Emílio, que se contorceu, com a mão cobrindo a boca, olhando para mim, em um misto de vergonha e desejo.

— O-o que está... fazendo? — Emílio questionou. O beijei, fitando seus olhos em seguida.

— Tenho certeza que você sabe como funciona uma relação sexual. Pode não ter praticado, mas sabe a teoria, não? — Emílio abriu a boca, envergonhado, mas logo a fechou, não me respondendo. Acaricio seu rosto, chamando sua atenção. — Eu realmente te desejo mais que tudo, Emílio. Mas não vou tocar em um fio de cabelo seu se não quiser. A decisão é sua.

— Eu... — Ele me olhou, perdido. Mas logo desviou o olhar, envergonhado. — Eu... não sei como responder isso... Me dá vergonha... — murmurou, o que me fez sorri.

— Já vou tomar isso como minha resposta. — Falo, voltando a chupar e morder seus mamilos, subindo vez ou outra para beijar seu pescoço, deixar minha marca em sua pele, beijar sua boca, e voltar para seus peitos. Seus gemidos eram a música mais sensual e excitante que já ouvi.

Retiro de vez aquela camisa, a jogando para longe e podendo ver a pele pálida de Emílio exposta em minha cama, como uma escultura, uma miragem malditamente realista. Ele era perfeito e virgem. O que mais posso pedir?

Puxo seu corpo para mim, o erguendo da cama e o trazendo para meu colo, deixando suas pernas dobradas, uma repousa da em cada lado do meu corpo. Ele estava sentado exatamente sob minha ereção, que já era bem nítida e bastante dolorosa pela espera do alívio.

Aperto sua bunda, ainda coberta pela sunga que também era minha, mas nele ficava caindo. Como ele estava deitado, não viu problema em usá-la.

Agora que ele estava sentado, eu podia ver o spoiler da sua bunda, que eu estava louco para sentir, mas eu queria aproveitar tudo que eu pudesse, afinal ele nunca fez sexo antes. Cabe a mim, mostrá-lo como fazer.

Novamente nossas bocas se uniram instantaneamente, me trazendo uma sensação de que éramos únicos no universo.

Eu não queria afastar Emílio do meu corpo. Aquela posição estava gostosa demais para eu simplesmente cortar isso. Então, simplesmente rasguei a sunga que ele usava, causando um leve susto nele, mas eu sorri, o acalmando.

Volto a beijá-lo, agora tendo livre acesso à sua bunda, na qual apertei forte, desferindo um leve tapa em sua nádega esquerda, passeando meus dedos até sua entrada, na qual eu apenas ameaçava penetrá-lo.

Emílio gemia em minha boca, me deixando com mais vontade de tomá-lo para mim de vez.

O deito na cama, ficando sob seu corpo novamente, agora tendo a visão do seu corpo totalmente desnudo, me deixando ofegante, com sede de marcá-lo de uma forma que ele nunca mais esqueça.

O viro de bruços, empurrando sua perna esquerda dobrada para cima, o deixando exposto para mim. Pego o lubrificante, dentro do criado mudo. Com ele eu precisava ter cuidado.

Pego uma boa quantidade do lubrificante, passando em sua intimidade. Emílio gemeu, puxando os lençóis. Penetro um dedo, o preparando delicadamente, algo que não é muito comum de mim. Emílio se contorceu.

Sorri, me deliciando com suas reações. Em seguida, foram dois dedos, e depois de alguns minutos, três. Emílio estava ofegante, e já estava prestes a gozar.

— Aaron... eu... — Emílio gemeu, mas não conseguiu terminar de falar, tendo seu primeiro orgasmo naquela noite. A primeira de muitas.

Me inclino sobre ele, agora posicionando meu pau em sua entrada, agarrando Emílio pelo pescoço e o trazendo para junto de mim, o invadindo aos poucos, ouvindo seus gemidos baixinhos de dor e prazer.

Você, à partir de agora, é o meu pequeno garoto de lindos olhos violeta. — Sussurro em seu ouvido, entrando por completo dentro de si. Emílio gemeu alto, me olhando em seguida. Sorri, o puxando para um beijo forte, sem mais aquela calmaria. Eu não tinha mais como ir devagar estando dentro de Emílio, o tendo entregue a mim, sentindo seu corpo. Era demais para meu tesão aguentar

Gemíamos juntos, às duas da manhã, ofegantes e envolvidos.

Deito na cama, agora pondo Emílio em cima de mim, dando a ele o controle da vez. Ele rebolava timidamente, com suas mãos pousadas em meu peito, com seu olhar trocando faíscas com o meu.

Ele havia gozado pela segunda vez, e eu logo tive meu primeiro orgasmo, jorrando dentro de si.

Não tive medo. Eu tinha meus exames em dia e perfeitamente em ordem, e em Emílio... ah, eu não tenho medo. Eu confio nele. Até porque, ninguém o tocou. Ninguém vai tocar.

Mas não parei por aí. Eu não estava satisfeito ainda. Queria mais, muito mais. E fiquei feliz em lembrar que quando amanhecesse, ele não precisava trabalhar. Talvez fosse no hospital como paciente, não como enfermeiro.

Sorri ao pensar nisso.

Pouso minhas mãos em sua cintura, aumentando o ritmo e logo o puxando para um beijo, abraçando seu corpo.

Naquela madrugada, cada orgasmo atingido se iniciava a busca de outro.

Até que não nos damos conta do tempo e simplesmente apagamos, ainda me tendo dentro de si, com seu corpo agora suado e sujo de gozo repousando sobre mim.

NOSSO PERFEITO CLICHÊ - Máfia Negra (Romance Gay) Where stories live. Discover now