IRRESISTÍVEL

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Eu já me sentia bem melhor

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Eu já me sentia bem melhor. Como se tudo que tivesse acontecido fosse só um pesadelo ruim, mas dentro da realidade. Aaron estava fazendo de tudo para me deixar mais calmo e estava funcionando. Ele até havia colocado um filme romântico para assistirmos, sendo que eu sei que ele odeia terminantemente quando filme meloso. Mas eu sempre amei e sempre choro com qualquer filme que seja mais fofo. Como esse por exemplo: Um Crush à altura.

Esse filme era tão lindo e tão surpreendente que eu me peguei chorando sozinho com o final enquanto me enchia com morango e chocolate. Não era a combinação perfeita?

Damon já estava adormecido ao meu lado há muito tempo. Eu estava sentado na cama, entre as pernas de Aaron e encostado em seu peito. Ele era muito confortável. Não posso negar.

Me remexo, enxugando minhas lágrimas e olhando para Aaron, não me surpreendendo ao ver que ele dormia. Sério?! Eu sofri sozinho com o filme?! Injusto...

Alterno meu olhar de Aaron para Damon, vendo que ambos tinham muita semelhança. Insensíveis!

Me ajoelho na cama, sentando sob meus calcanhares e ficando de frente para Aaron, cutucando ele uma vez. Ele é tão lindo que chega a doer meus olhos.

— Aaron... — Murmuro, cutucando ele de novo. Estava com dó de acordar ele, mas eu não estava com sono, e não queria ficar que nem um idiota acordado sozinho.

Pensando bem... ele devia estar cansado. Afinal, ele trabalha todo dia. Como será o trabalho dele? Já que no hospital foi só um disfarce. Ou não é necessariamente um disfarce? Afinal... o hospital só melhora a cada dia. Bom, não sei. Mas também não quero saber. Ainda não estou preparado para mais informações.

Resolvi internamente que o perdoaria. Ele estava se esforçando para me fazer sorri e eu reconheço isso. Eu não quero saber no que ele trabalha ou o que faz no seu cargo de Capo. Eu sei que por dentro, lá no fundo, ele continua sendo um ser humano de bom coração e que sabe amar, mesmo que... esteja no lado errado, em uma vida errada. Mas... as pessoas que ele mata, também matam, certo?

Ok, melhor parar de pensar nisso.

Desço daquela cama enorme, e muito alta para o meu gosto, seguindo para o banheiro e resolvendo tomar um banho. Era uma mania, mas eu não dormia enquanto não tomasse um belo banho. Então tomei essa liberdade.

Tiro a roupa, entrando debaixo do chuveiro e olhando os produtos disponíveis. Sorri ao ver os meus ao lado dos protudos dele, tudo bem organizado e bonito. Minha escova estava no porta escova, junto com a dele, assim como o roupão e as toalhas. Aaron realmente se apega a aos detalhes. Era sempre tão atencioso...

Suspirei, pegando meu sabonete líquido e passando em meu corpo, me lavando calmamente, sem pressa. Depois de terminar o banho, visto o roupão, secando meus cabelos com a toalha e seguindo até o closet que mais parecia um segundo quarto de tão grande. Busco por algo confortável, e acabo esquecendo minhas roupas e escolhendo uma camisa vermelha de Aaron, básica e que batia na metade das minhas coxas. Eu era tão baixo assim? Podia jurar que cresci alguns centímetros esse ano... Frustrante.

Subo na cama, e só então vejo Aaron despertar, olhando em volta e finalmente parando seu olhar em mim, me olhando da cabeça aos pés. Sorri, o encarando.

— Está querendo me matar, garoto? — Aaron murmurou, se aproximando de mim e me beijando delicadamente. Não entendi o que ele quis dizer, mas sorri mesmo assim.

— Está cansado? — Questiono, vendo ele negar.

— Não. O filme foi um sonífero. — Provocou e eu dei um leve tapa em seu ombro, o que fez ele ri.

— Não fala mal dos meus filmes!

— Desculpa... Mas continua sendo uma chatisse. — Ditou, bocejando logo em seguida. Reviro os olhos, fazendo bico. Ele sorriu, me pegando pela cintura e me puxando para seu colo, me abraçando e grudando nossos lábios lentamente.

Sua mão subiu para meu pescoço, acariciando meu rosto suavemente com o polegar enquanto sua língua invadia minha boca sem pedir licença, travando uma guerra com a minha. Eu sentia seus lábios macios e carnudos devorando os meus, vez ou outra os prendendo e puxando com os dentes, me excitando. Suas mãos logo desceram para minha bunda, adentrando por baixo da camisa, facilitando o fato de que eu não usava nada por baixo.

Gemi em sua boca, sentindo um dedo me invadir aos poucos, se movendo para dentro e fora de mim, me arrancando gemidos e suspiros baixos. Aaron continuava com seus beijos, logo descendo para meu pescoço e orelha, me fazendo estremecer. Me contorço em seu colo, fazendo sua ereção roçar na minha. Ele grunhiu, segurando com força a minha cintura, na tentativa de me manter parado.

— Aaron... — Gemi, não conseguindo mais aguentar aquele desejo que me invadia com tanta força e de uma forma suja e impura.

Aaron se ergueu, me derrubando na cama e agora ficando por cima de mim, entre minhas pernas e segurando firmemente minhas coxas, as acariciando e desferindo tapas, tanto nelas como em minha bunda, o que me fazia gemer ainda mais.

Mordo o lábio inferior, apertando os lençóis, sentindo Aaron trilhar beijos em meu pescoço, descendo por meu peito, barriga, até chegar em minha virilha. Ele me olhou sorrindo, agarrando meu membro, iniciando uma leve masturbação, que para mim já parecia ser o suficiente para me dá prazer, mas ele resolveu ir além, e gemi alto quando senti sua boca em meu membro, me chupando deliciosamente. Eu não sei se ficava surpreso ou morria de tesão, não me aguentando, já que era a primeira vez que alguém fazia aquilo comigo. Fiquei até corado ao ver Aaron me encarando, me deixando naquela situação tão submissa e impura.

Arfo, vendo Aaron afastar ainda mais as minhas pernas, me deixando totalmente exposto para si. Ele subiu a camisa que eu usava até meu peito, passeando suas mãos quentes pelo meu tronco vagarosamente, me deixando mais excitado do que já estava, se é que isso era possível.

Observo Aaron retirar a roupa sem pressa, não desviando seu olhar do meu. Suspiro ao vê-lo tão completo e tão glorioso naquela cama. Todo e somente para mim, me fazendo sentir-me especial de ter esse privilégio, de poder sentir seu corpo e me perder em seus músculos bem trabalhados.

Não era errado amar.

Me mantendo parado, o esperando. E ele não demorou a vir. Ele estava quente e excitado como eu, e logo me penetrou, tomando cuidado para não acabar me machucando.

Jogo a cabeça para trás, gemendo e logo sentindo Aaron aproveitar isso e atacar meu pescoço, quebrando todas as minhas estruturas, me deixando derretido em seus braços. Naquele momento, ele poderia fazer o que quisesse comigo. Eu não iria reclamar. Eu iria implorar, ansiar por sua boca, por seus toques, por seus beijos, por seu amor...

Sorri quando Aaron depositou um beijo doce em meu queixo, passando seus braços envolta da minha cintura e erguendo novamente para seu colo, me apertando forte contra seu corpo, aspirando profundamente meu perfume, com seu rosto afundado na curva do meu pescoço, enquanto me estocava com velocidade e força, misturando nossos gemidos.

Suas mãos desciam e subiam por minhas costas, como se quisessem me sentir por completo, e não deixar nenhum detalhe para trás. Apertava minha bunda, desferia alguns tapas e repetia o processo, me beijando a todo momento, em todos os lugares possíveis e impossíveis.

Eu bagunçava seus cabelos antes impecáveis, apertava seus ombros, arranhava suas costas, beijava seus lábios, acariciava sua barba gostosa, seus braços fortes e rígidos. Eu não sabia me decidir qual parte era mais gostosa dele. Tudo em Aaron me encantava, me excitava, me fazia enlouquecer e sair fora de mim. Era surreal seu poder de sedução sobre mim. Seu poder de posse sobre meu corpo. Seu poder de me fazer ajoelhar aos seus pés, me tendo por inteiro. Ele conseguia isso.

E eu amava!

NOSSO PERFEITO CLICHÊ - Máfia Negra (Romance Gay) Where stories live. Discover now